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CINE PRIVÉ

Com filmes eróticos, Band cresce 116% e derrota SBT e Record em quatro capitais

REPRODUÇÃO/BAND

Aruna Shields (à esq.) e Natasja Vermeer em cena do filme Contos Eróticos

Aruna Shields (à esq.) e Natasja Vermeer no filme Contos Eróticos, o mais visto do Cine Privé na Band

VINÍCIUS ANDRADE

Publicado em 17/11/2019 - 6h06

Fenômeno nos anos 1990 e 2000, o Cine Privé voltou a ser exibido há menos de três meses e turbinou a audiência da Band nas madrugadas de sábado para domingo. Comparando as sessões que foram ao ar entre agosto e outubro com os quatro sábados anteriores à estreia da faixa erótica, o crescimento foi de 116% no PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede o ibope das 15 principais regiões metropolitanas do país.

De acordo com levantamento obtido com exclusividade pelo Notícias da TV, a sessão adulta é vice-líder, atrás apenas da Globo, em quatro capitais: Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Belém --e também em Campinas, no interior paulista.

Na Grande São Paulo, principal mercado do país, o Cine Privé também fez a audiência da Band subir. Antes de começar a passar os longas sensuais, a emissora perdia para Record e RedeTV!.

Com a média geral da sessão, de 1,1 ponto entre 31 de agosto e 26 de outubro, a Band cresceu 114% quando comparado com os quatro sábados anteriores à estreia e 82% em relação à média de 2019. O resultado coloca os filmes à frente da RedeTV!, que deu 0,9 no período, e empatados com a Record. Globo (6,7) e SBT (3,2) lideram.

Das nove exibições analisadas, o Cine Privé venceu a emissora de Edir Macedo quatro vezes em São Paulo e oito no PNT. Apesar de a Record exibir programação religiosa no horário, ela vence a Band nos dias úteis da semana; ganhava também aos sábados. Essa situação mudou depois da reestreia do pornô light.

O filme mais visto desde o retorno do Cine Privé foi Contos Eróticos (2005), estrelado pelas atrizes Aruna Shields, Catalina Guirado, Natasja Vermeer (famosa por Emmanuelle Tango e Emmanuelle: Desejos Secretos) e Judith Shekoni. Marcou 1,3 ponto de média em 26 de outubro, com picos de 2,2. Cada ponto equivale a 73 mil domicílios na Grande SP.

O Cine Privé ocupou o lugar de um dos dois filmes exibidos no Cinema na Madrugada, com produções de drama, comédia e romance. O Ibope na Grande São Paulo não passava de um ponto de média antes.

Cine Privé já foi líder de audiência

O auge da sessão da Band aconteceu nos anos 2000, quando o Cine Privé chegou a dar picos de nove pontos, com média de seis.

Naquela época, o programa ocupava a vice-liderança na Grande São Paulo e, em algumas ocasiões, alcançou o primeiro lugar. Em 18 de setembro de 2004, por exemplo, a sessão bateu o Altas Horas e o Corujão na Globo: 4,9 x 4,7 pontos.

A Folha de S.Paulo publicou, em 21 de julho de 2006, no caderno Ilustrada: "Band põe seis Maracanãs para ver 'pornô light' na madrugada". No texto, o jornal informava que a edição mais recente da faixa erótica havia alcançado uma audiência de 700 mil telespectadores somente na Grande SP, com quatro pontos no Ibope. Foi o quinto programa mais visto da emissora naquela semana.

O Cine Band Privé foi ao ar regularmente até dezembro de 2010. Voltou para a grade brevemente entre janeiro e fevereiro de 2012, já sem o sucesso de outrora. 

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