CNN Brasil anuncia a contratação de repórter indígena da Globo

A CNN Brasil anunciou nesta sexta (24) a contratação de Luciene Kaxinawá, primeira repórter indígena de sua equipe. Nascida em Rondônia, ela trabalhou durante sete anos na Rede Amazônica, que transmite a programação da Globo para cinco Estados da região Norte. Até o ano passado, ela fazia reportagens para o Jornal de Rondônia 1ª Edição.

Luciene tem 23 anos, é filha de mãe indígena e, quando ainda era estudante de Jornalismo, começou a cobrir conflitos relacionados aos povos indígenas da região Norte e das fronteiras do Brasil. Ela atuou em reportagens sobre política, meio-ambiente e conflitos nas divisas do país com a Bolívia, por exemplo.

A jornalista faz parte da tribo dos Kaxinawás, que habitam as regiões de floresta tropical do Brasil e do Peru. A maioria dos Kaxinawás vive no Estado do Acre (são 7.535 deles lá, segundo o censo de 2010).

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Ela começou a carreira no canal Amazon Sat, em Porto Velho, e passou sete anos na Rede Amazônica, onde trabalhou como menor aprendiz, produtora, repórter, apresentadora e, atualmente, era supervisora de imagens. 

Em seu perfil no Instagram, Luciene fez um post de despedida da empresa ligada à Globo. "Encerro meu ciclo com muita gratidão por toda experiência que adquiri. Agradeço pelo carinho, incentivo e apoio de todos os colegas e amigos que fiz", escreveu ela.

Confira a postagem da jornalista:

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Uma publicação compartilhada por Luciene Kaxinawá (@lucienemarcal.lm) em 4 de Jan, 2020 às 5:11 PST

Confira o anúncio da CNN Brasil:

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É com orgulho que a CNN Brasil anuncia a rondoniense Luciene Kaxinawá como sua correspondente na Amazônia. Luciene é filha de mãe indígena e começou a carreira no canal Amazon Sat, em Porto Velho. A jornalista fez videorreportagens na fronteira do Brasil com a Bolívia, com destaque para a cobertura de conflitos durante as eleições presidenciais da Bolívia em 2019. Também foi a única repórter indígena a registrar rituais do povo indígena Juma, que corre risco de extinção, em Canutama (AM), também em 2019. Bem-vinda!

Uma publicação compartilhada por CNN Brasil (@cnnbrasil) em 24 de Jan, 2020 às 11:33 PST