NOVO FILME
MANOELLA MELLO/TV GLOBO
Clara Moneke e Isacque Lopes serão um casal no filme Ritmo de Natal: ambos estavam em Vai na Fé
Uma jovem com a autoestima elevada, cheia de vida, frases de efeito e divertida. Poderia ser Kate, personagem de Clara Moneke em Vai na Fé, mas é a descrição de Mileny, protagonista do filme Ritmo de Natal, primeiro longa-metragem do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo. O novo trabalho de Clara, que estreia nesta quinta-feira (30) no Globoplay, é quase um repeteco do que ela fez na novela de Rosane Svartman.
"Em Vai na Fé, acho que a personagem queria ser a Mileny, chegar nesse lugar. E aqui ela já alcançou esse lugar. Eu sei que tem pontos em comum entre as duas personagens, tem o universo do funk, mas eu não quis abrir mão da Clara de jeito nenhum, pela atriz que ela é. E eu acho que funciona do mesmo jeito", disse o diretor artístico Allan Fiterman ao Notícias da TV.
No filme, que será exibido como um especial de fim de ano no próximo dia 18, Clara é Mileny, uma cantora revelação do pop funk nacional, com direito até a um feat com Pocah. A música Sentada Mortal, que faz grande sucesso na trama, já está disponível nas principais plataformas de reproduções digitais. Diferentemente do que aconteceu com Kate em Vai na Fé, no filme que vai virar especial, Clara Moneke teve que soltar a voz.
"A Mileny me desafiou muito em vários pontos, mesmo sendo uma pessoa de uma personalidade muito parecida com a minha, assim como a Kate. Ela canta e dança coisas que eu não sabia que poderia fazer. Nunca imaginei que faria uma personagem que cantasse, sempre achei a minha voz ruim, mas descobri que ela é boa. Tem clipe, gente, tem tudo! Tem música no Spotify com a Pocah, sabe? Vivi um mês a vida de popstar! Ensaios, bailarinos, figurino, gravação de música. Foi um desafio muito gostoso. Eu quero muito mais... Fazer muito mais isso", disse ela no lançamento do projeto.
Assim como em Vai na Fé, a personagem da atriz de 24 anos vai viver um relacionamento bem bonitinho com Dante (Isacque Lopes), que cairá de amores por ela, e sofrerá o preconceito da mãe dele, Inês (Taís Araujo). Para quem não lembra, o ator também estava na novela das sete: ele interpretou Ben (Samuel de Assis) quando jovem. Quase quatro meses depois do fim da antecessora de Fuzuê, o telespectador vai assistir a uma espécie de revival com uma das personagens de maior sucesso do ano.
"Acho que o público vai acabar curtindo isso como se fosse uma continuação, como se ela tivesse realizado o seu sonho. Poderia até ser um spin-off da Kate, daquela personagem", concordou o diretor, comentando ainda a escolha da protagonista: "A Clara vinha despontando muito em Vai na Fé. Ela não era a protagonista, mas era uma menina que tinha um carisma. Você olhando pra ela, você conseguia entender esse carisma de cara".
"Quando percebi a proposta de fazer o filme, eu imaginei que eu queria ter duas gerações de atrizes que poderiam representar os atores negros daqui para a frente. Eu tinha essa menina que está despontando, mas eu precisava de alguém que tenha reconhecimento do público. E juntar as duas é um presente para todo mundo", finalizou o diretor, ao justificar a escalação de Taís Araujo como contraponto para Clara no projeto.
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