VOOU ALTO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Cauã Reymond relembrou início de sua carreira de ator durante participação no Altas Horas
Um dos principais atores de sua geração, Cauã Reymond foi estudar atuação porque estava com tempo livre na agenda depois de ter levado um fora da então namorada. E só continuou no curso porque gostava de ouvir os elogios de sua professora. "Estava com a autoestima muito baixa", reconheceu.
A revelação ocorreu durante participação de Reymond no Altas Horas deste sábado (5). Questionado por Serginho Groisman sobre quem foi a primeira pessoa a dizer que ele levava jeito para a atuação, ou que ele era muito bonito e deveria investir na carreira de ator, o galã voltou ao passado.
"Tinha um cara com quem trabalhei na moda que falava que eu tinha tudo para ser ator. Mas [a pessoa que deu o pontapé na carreira mesmo] foi a minha primeira professora de atuação", lembrou ele.
"Eu comecei de um jeito muito incomum, estava morando fora, fui num curso de atuação, mais porque tinha tomado um pé na bunda e não tinha o que fazer. Ia voltar para a faculdade, fazia Psicologia na época, tinha cansado de trabalhar com moda", continuou o galã de Ilha de Ferro.
O que deveria ter sido só um passatempo virou coisa séria logo no início. "A professora gostou de mim, ela falou na primeira aula: 'Olha, você tem futuro'. E eu voltei no dia seguinte, porque lá você tem aulas avulsas, pode ir na segunda, na quinta, tem várias formas de estudar. E eu fui mais porque eu estava gostando dos elogios, porque eu estava com a autoestima muito baixa (risos)", contou.
A professora, cujo nome ele não revelou, acreditou tanto no potencial de Cauã Reymond que decidiu até ajudar com as finanças do então modelo. "Depois da segunda aula, acabou o meu dinheiro, ela me deu uma bolsa de estudos. Eu falei que, apesar da bolsa de estudos, ia ter que voltar pro Brasil porque tinha que ganhar dinheiro. E ela disse: 'Não, te dou um trabalho'."
Assim, além de fazer as aulas de atuação pela manhã, o ator trabalhava na escola da professora durante a tarde. "Varria o chão, pintava parede, limpava banheiro, atendia o telefone", listou Reymond, que ainda dava aulas de jiu-jítsu à noite para complementar a renda.
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