VAI ROLAR?
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Luís Roberto vai apresentar desfiles das escolas de samba do Rio na Globo em 2022
Sem a certeza da realização do Carnaval em 2022 em muitas capitais, o mercado publicitário está com receio de comprar cotas de publicidade para a cobertura da festa na Globo. A coisa está mais feia em Salvador e Recife, capitais que não deram sinais de que irão fazer suas celebrações. A emissora ainda negocia e está otimista de que a folia vai rolar.
O principal pacote que está na praça é a cobertura dos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. As ligas das agremiações asseguram a realização, mediante protocolos, entre 25 e 28 de fevereiro do ano que vem. A Globo já fez o pagamento dos contratos.
Segundo apurou o Notícias da TV, as marcas que anunciaram na cobertura de 2020 tinham prioridade para comprar cotas de 2022, mas precisavam responder até o último dia 16. Crefisa e Unilever mostraram interesse em continuar. As outras três marcas (Vigor, Extra e Sanofi) não devem seguir.
A Globo tem até 16 de dezembro para negociar todas as cinco cotas. Se passar desse período, os espaços ficam vagos para quem quiser. Até lá, a emissora espera que se tenha uma decisão das prefeituras e dos governos locais, o que dará mais segurança para o mercado.
Procurada oficialmente pela coluna, a Globo disse que está conversando com seus parceiros sobre o assunto. "Ainda estamos em período de negociação dos planos comerciais apresentados no Upfront. E, como sabe, não revelamos detalhes de negociações em andamento", contou a comunicação da empresa.
No Recife e em Salvador, são duas vendas diferentes. Além das cotas nacionais, outras locais estão disponibilizadas. Na capital baiana, são quatro espaços vendidos pela Rede Bahia, por R$ 500 mil cada. Na cidade pernambucana são outras três, por R$ 2 milhões.
Os debates pela realização do Carnaval seguem grandes. Os governadores de Pernambuco e da Bahia estão receosos e dizem que não querem colocar a população em risco, mesmo com o alto número de vacinados nas capitais. São Paulo e Rio de Janeiro asseguram a realização de eventos fechados, mas ainda não se fala sobre blocos de rua.
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