DO GRUPO DE RISCO
REPRODUÇÃO/JOVEM PAN
Carlos Alberto em entrevista para o De Tudo Um Pouco, da Jovem Pan; apresentador dribla restrições
Impossibilitado de gravar A Praça É Nossa desde março de 2020 por causa da pandemia, Carlos Alberto de Nóbrega revelou que consegue driblar a quarentena para visitar o SBT e matar a saudade da emissora. "Às vezes, eu vou escondido até lá", admitiu o apresentador de 84 anos.
Em entrevista para o De Tudo Um Pouco, da Jovem Pan, nesta quarta-feira (27), o experiente comunicador revelou que sente muita falta do trabalho e encontrou uma forma de visitar a sede da empresa, mesmo pertencendo ao grupo de risco da Covid-19.
"Às vezes, eu vou escondido até lá. Só que eles não podem saber (risos). A primeira vez que eu fui, foi para ir ao banco [o SBT possui uma agência bancária para os funcionários]. Fui pegar dinheiro. Liguei para minha gerente e ela me esperou no estacionamento", contou.
"Ela [a gerente] levou o papel, levou o dinheiro. Assinei e fui embora", relembrou. O momento, no entanto, deixou o apresentador emocionado. "Quando entrei e vi aquilo vazio, comecei a chorar. Porque a televisão é Disneylândia. É uma fábrica de alegria, diversão e entretenimento", lamentou.
Nóbrega, então, relatou que desde que foi afastado das gravações, tem sentido sintomas diversos e muito mal-estar. "Eu pirei. Tive tudo quanto é doença que você pode imaginar. De repente, eu vejo aquilo vazio: começou a me fazer um mal que você não faz ideia", disse.
"Comecei a ter probleminha na pele. Fiz uma biópsia para ver se era câncer de pele. Não era nada. Fiz exame, ultrassonografia e eu achava que tinha tudo, só que eu não tinha nada. Era tudo emocional", desabafou.
O veterano entregou que por causa de sua indisposição está sempre sob supervisão de alguém. "Hoje estou aqui com vocês [na videoconferência] e tenho um filho aqui do meu lado porque não posso ficar sozinho. Quando eu me levanto, fico completamente tonto. E não é nada", observou.
O apresentador revelou que está sempre monitorando seus batimentos cardíacos e pressão arterial. Segundo ele, tudo está normal apesar dos incômodos relatados. "Eu não tenho nada. Só que eu tenho tudo porque não tenho o meu trabalho", lamentou.
Veja abaixo a entrevista com Carlos Alberto de Nóbrega:
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