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BASTIDORES

Barracos, curto-circuito e boca livre: O que você não viu no debate da Globo

MICHAELE GASPARINI/NTV

O mediador César Tralli (ao centro) e os candidatos Márcio França e João Doria posam para fotógrafos - MICHAELE GASPARINI/NTV

O mediador César Tralli (ao centro) e os candidatos Márcio França e João Doria posam para fotógrafos

GABRIEL SOUZA

Publicado em 26/10/2018 - 5h27

A temperatura ferveu no debate da Globo. Literalmente. Além das trocas de acusações entre os candidatos Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB) e das broncas de César Tralli para as insistentes manifestações da plateia, um curto-circuito em uma cafeteira eletrônica gerou um pequeno tumulto entre os jornalistas que cobriam o evento na noite de quinta (25). Chegou a ter fumaça na sala destinada à imprensa e aos convidados.

Essa foi só uma das situações inusitadas que você não viu na TV. Fora do ar, o último encontro dos postulantes ao governo de São Paulo antes da eleição de domingo (28) foi marcado por barracos entre apoiadores de ambos os candidatos, ameaças de expulsão do estúdio e por... comida à vontade, para deleite dos presentes.

O Notícias da TV esteve no debate da Globo, realizado na sede da emissora no Brooklin, bairro da zona Sul de São Paulo, e conta o que rolou por trás das câmeras do evento mediado pelo jornalista César Tralli, titular do SP1.

GABRIEL SOUZA/NTV

Militantes aguentaram debaixo da chuva e no frio durante todo o debate da Globo

Militância empolgada
Nem mesmo a chuva espantou os militantes de João Doria e Márcio França, que tomaram os arredores da sede da Globo antes, durante e depois do debate. Ecoavam gritos de guerra, provocavam o adversário e acendiam sinalizadores, como em finais de campeonatos de futebol. Nos debates anteriores, promovidos no segundo turno por outras três redes, a "torcida" sumia depois da chegada dos candidatos.

GABRIEL SOUZA/NTV

Kallyna Sabino, repórter do SBT, checa mensagens na sala de imprensa do debate da Globo

Visita da concorrência
O debate da Globo foi o único a ter a presença de repórteres de todas as suas principais concorrentes. Kallyna Sabino (SBT), Douglas Dias (Record) e Sandro Barboza (Band) foram os escalados e acompanharam o evento da sala de imprensa e gravaram passagens dentro da emissora. Eles não tiveram acesso ao estúdio.

GABRIEL SOUZA/NTV

Mesa de aperitivos para os convidados e jornalistas: reposição frequente dos itens  

Boca livre
Na sala destinada à imprensa e aos convidados chamou a atenção a farta mesa de aperitivos. Antes do início do debate, às 22h02, também foi servido um jantar. Contou com duas opções de prato principal (risoto e vitela) e sobremesa (chocolate com morango). Não foram servidas bebidas alcoólicas. Apenas água, sucos e refrigerantes.

Cafeteira explosiva
Um curto-circuito numa cafeteira assustou jornalistas que cobriam o debate. Já no último bloco do evento, o equipamento instalado pela emissora começou a soltar fumaça e emitir um barulho ensurdecedor. Assustados, alguns presentes acharam que se tratava de um princípio de incêndio e correram para a saída. O problema foi resolvido assim que cafeteira foi desligada da tomada.

Após a publicação da reportagem, a Comunicação da Globo procurou o Notícias da TV para esclarecer o episódio envolvendo a cafeteira. De acordo com a emissora, o que aconteceu foi apenas um erro provocado ao acionar um botão da máquina de forma incorreta, que acabou liberando vapor durante alguns segundos.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Fotógrafos durante o flash ao vivo exibido no intervalo da novela das nove: pouco espaço

Tempo cronometrado
Antes do início do debate, os fotógrafos credenciados puderam acessar o estúdio para tirar fotos dos candidatos e do mediador. Tiveram de lidar com o rigoroso controle de tempo feito pelas assessoras de imprensa da Globo, que praticamente os expulsaram após exatos cinco minutos. Nem um segundo a mais. Além disso, sofreram com a pequena área delimitada para a realização das fotos, durante um flash ao vivo no intervalo da novela Segundo Sol.

MICHAELE GASPARINI/NTV

Márcio França (PSB) não quis ficar perto de João Doria (PSDB) após sessão de fotos

Clima tenso
Márcio França e João Doria não conversaram fora do ar em momento algum e praticamente não se olharam. O momento de maior proximidade dos candidatos foi na sessão de fotos antes do início do debate. Se abraçaram por poucos segundos para os fotógrafos e deram as costas logo depois.

Tralli estressado
O mediador César Tralli não gostou das interferências da plateia no andamento do debate. Chegou a dizer no ar que se "Queriam ver o circo pegar fogo, estavam no lugar errado". Estressado, aproveitou o intervalo para pedir à produção do evento que mobilizasse seguranças para expulsar quem insistisse em se manifestar.

MICHAELE GASPARINI/NTV

Repórteres e fotógrafos sofreram com o espaço minúsculo da coletiva de imprensa

Guerra por espaço
Após o término do debate, os candidatos deram entrevistas coletivas de cinco minutos na sala de imprensa. Antes da chegada deles, jornalistas se degladiaram para conseguir o melhor ângulo no pequeno espaço destinado para a cobertura. "Por favor" e "com licença" deram lugar a um empurra-empurra frenético e gritaria.

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