Audiência do JN com Bolsonaro: Globo é sintonizada em 10 milhões de lares

A entrevista ao vivo de Jair Bolsonaro (PL) no Jornal Nacional, exibida pela Globo na última segunda (22), chegou a ser sintonizada por 9,576 milhões de lares nas principais metrópoles do Brasil. O resultado fez com o que a conversa alcançasse o posto de maior audiência de 2022 na TV brasileira.

Segundo dados consolidados de audiência obtidos pelo Notícias da TV, a conversa exibida entre 20h31 e 21h11 marcou média de 33 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), que abrange as 15 maiores regiões metropolitanas do país. O pico máximo da entrevista foi de 37 pontos, às 21h04, quando a sabatina estava na reta final.

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A entrevista foi vista em média por 8,541 milhões de lares somente nas metrópoles mais importantes do Brasil, o que gera um alcance de mais de 20 milhões de pessoas apenas nessas regiões.

Pelo Brasil, a entrevista dominou as rodas de conversa e fez a Globo dar altos índices. Em São Paulo, o resultado do PNT se repetiu: 33 pontos com picos de 37, um aumento de 43% sobre a média do Jornal Nacional no ano e o melhor desempenho do noticioso comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos desde 18 de março de 2021.

Já no Rio de Janeiro, os números foram ainda melhores: 36 pontos com picos de 40. Em Brasília, foram 39 de média com 42 de pico --o melhor ibope do ano da televisão na capital federal.

Até mesmo no Nordeste, onde Bolsonaro é mais rejeitado, a sabatina teve alto interesse. Em Salvador, o JN conseguiu 35 pontos de média com pico de 38. Foi o índice mais alto do telejornal na capital baiana desde março de 2017.

No Recife, 36 pontos com picos de 39, melhor resultado desde abril de 2020, quando a pandemia começou a explodir no Brasil. Já em Fortaleza, 26 de média com 32 pontos de pico. Manaus, uma cidade que rendeu assunto no embate, deu 34 pontos para o JN com Bolsonaro.

Durante os 40 minutos, a entrevista foi quente. Por diversas vezes, William Bonner e Renata Vasconcellos elevaram o tom por conta das rebatidas de Bolsonaro. O presidente acusou Bonner, em dado momento, de divulgar uma notícia falsa. Em outro, ele criticou a Globo pelo "fique em casa" promovido durante o auge da pandemia da Covid-19.