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5 DIAS EM CATIVEIRO

Ator de Pit Bitoca, Heitor Martins viveu terror em cativeiro: 'Fiz xixi nas calças'

REPRODUÇÃO/RECORD

Heitor Martins em entrevista ao Domingo Espetacular

Heitor Martins: intérprete de Pit Bitoca foi vítima de quadrilha e passou 5 dias em cativeiro

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 14/8/2022 - 21h34

Heitor Martins, conhecido por interpretar o personagem Pit Bitoca no Zorra Total (1999-2015), revelou neste domingo (14) os momentos de tensão que viveu em um cativeiro em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Ele ia ao encontro de uma mulher, com quem conversava em um aplicativo de paqueras, quando foi sequestrado por bandidos e permaneceu refém cinco dias. Impedido de ir ao banheiro, o ator sofreu ameaças dos criminosos.

"Fiquei jogado num quartinho, num colchão. Teve um determinado momento que eu pedi pra ir ao banheiro e eles negaram: 'Faz aí mesmo'. Fiz xixi nas calças e evitei comer", contou ele em entrevista ao Domingo Espetacular, na Record. Ele tinha medo de ficar com vontade de fazer cocô e ser obrigado a também fazer nas calças.

"Ele colocou o revólver na minha boca e disse que se eu não comer, iria tomar bala. Daí dei umas três mordidas em um pão com mortadela que ele deu", relatou o humorista, que em seguida foi colocado em um carro e atirado na beira de uma estrada:

Nessa hora eu achei que ia morrer. Eles pegaram uma faca pra cortar a corda que unia minha perna e o meu braço. E, naquele momento, eu pensei: vai ser de facada, né?.

Em meio às 101 horas de cativeiro, os bandidos foram até a casa de Martins e furtaram o máximo de pertences que conseguiram. Levaram instrumentos musicais, equipamentos de tatuagem, televisão e aparelhos eletrônicos de valor. Ele não quis revelar quanto foi seu prejuízo material.

"Eu tenho deficiência auditiva severa. Esse lado esquerdo, eu não escuto nada. O direito até uns 20%. Então, no momento que ele [bandido] me pegou, falei: 'olha, eu sou surdo'. Porque o meu medo na hora foi ele falar uma coisa e eu responder outra, e acabar morrendo", afirmou.

Crime organizado

A polícia que investiga o caso suspeita que ele tenha sido vítima de uma quadrilha de crime organizado. Heitor Martins negou que tenha caído no "golpe do Tinder": "Não teve nada demais, não teve golpe do Tinder, nada, estão criando coisa na cabeça. Eu fui a São José dos Campos ao encontro de uma moça do Tinder. Aí fui pego lá, acabei nem encontrando a moça", contou ele no Instagram.

"Eu não caí no golpe, não sei. Eu já conheci várias pessoas no Tinder, sou amigo delas até hoje, é uma ferramenta normal. Pode ter gente ruim lá? Pode, claro, mas eu não sei dizer para vocês. Eu fui pego antes e fiquei em cárcere", ressaltou.


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