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JOSÉ FILHO

Apresentador da Record se livra de processo contra apoiador de Bolsonaro

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

José Filho no comando do Cidade 190

José Filho no comando do Cidade 190; apresentador se envolveu em briga na web que quase resultou em processo

José Filho, apresentador da TV Cidade, afiliada da Record no Ceará, se livrou de um processo por homofobia e racismo que seria aberto por Bruno Ferreira, um apoiador de Jair Bolsonaro, por comentários nas redes sociais. Acompanhados de seus advogados, eles conversaram, esclareceram a situação e chegaram a um acordo, dando fim à briga.

"Ambas as partes selaram a paz e findaram por acordo de amizade que favoreça o caminhar de ambos sem prejuízos físicos ou psicológicos", disse Viviane Vasconcelos Silva ao Notícias da TV. "Aquele problema do Bruno com o apresentador do Cidade 190 já foi solucionado. As partes conversaram, problema resolvido e vida que segue", informou Helano Pontes, representante de Ferreira, em uma publicação nas redes sociais.

Os dois entraram em atrito pelas redes sociais na última sexta-feira (26), após José Filho comentar uma foto publicada no perfil da Revista Ceará no Instagram, na qual estava Jair Bolsonaro e sua comitiva que viajavam pelo Estado. Bruno não gostou da fala do apresentador e o provocou. A partir daí, nasceu o bate-boca.

Mas uma das mensagens quase motivou um processo cível e outro criminal contra Filho, porque o apoiador de Bolsonaro interpretou a mensagem como um ataque racista e homofóbico. Mas depois da conversa que tiveram na segunda-feira (1º), eles chegaram à conclusão de que tudo não passou de um mal-entendido e acabaram com a briga.

Na ocasião, a troca de farpas gerou uma enorme repercussão no Ceará, viralizando na web, e a TV Cidade se sentiu obrigada a publicar um editorial de repúdio em seu site, que também foi lido ao vivo durante sua programação. Bruno compartilhou parte das mensagens trocadas com José, que passou a ser atacado e optou por bloquear temporariamente seus perfis.

Afastado do trabalho por ter contraído a Covid-19, o apresentador estava no hospital no momento em que o assunto ganhou força e acabou restringindo suas contas porque não estava em condições de responder aos ataques em tempo real.

"Esclarecemos que após retratação pública por parte parte de nosso constituído, bem como reunião com o escritório que assiste o sr. Bruno Ferreira, chegamos a um consenso de que os fatos estavam sendo ventilados  de forma deturpada, trazendo assim prejuízos irreparáveis para ambas as partes, principalmente o linchamento virtual de nosso assistido, com a propagação de ódio bem como direcionamento de mensagens caluniosas e criminosas, ameaçando não somente o nosso constituinte bem como a vossa família", disse a defesa do apresentador.

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