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NO SBT

Aos 83 anos, Boris Casoy revela se voltaria a comandar telejornal na televisão

Reprodução/SBT

Boris Casoy faz careta em entrevista ao Tá na Hora

Boris Casoy deu entrevista ao Tá na Hora desta quarta-feira (12) e falou sobre volta à TV

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/6/2024 - 19h16

Âncora do TJ Brasil entre 1988 e 1997, o jornalista Boris Casoy voltou ao SBT depois de mais de 25 anos para falar sobre sua carreira em uma entrevista ao Tá na Hora. No programa, o veterano de 83 anos abriu o jogo sobre a possibilidade de voltar a comandar um telejornal na TV.

"Eu estou há mais ou menos um ano fora da TV, a última [empregadora] foi a CNN Brasil", disse ele, que foi demitido do canal de notícias em dezembro de 2022. "Eu gosto [de apresentar]. Não sei se eu voltaria a fazer um telejornal, provavelmente se eu fosse convidado."

Questionado pela reportagem do SBT se sente falta de estar na televisão, ele foi sincero. "Não sinto falta, talvez saudade. Mas eu compenso isso com minha rotina da internet", explicou Casoy, que desde 2020 tem um canal no YouTube em que comenta as principais notícias em boletins diários.

Ele também afirmou que, apesar de ter passado por vários veículos de comunicação --ele trabalhou em rádios e jornais impressos antes de virar âncora na televisão--, nenhum foi tão especial quanto o SBT. "É uma página da minha vida da qual me orgulho. Trabalhei em locais que só me deram satisfação, mas o SBT está aqui no meu coração sempre."

Opinião por acaso

Considerado o primeiro âncora de telejornal a dar opinião no ar, Boris Casoy apontou que o fato aconteceu por acaso. "Não era pra opinar, mas eu senti essa vontade de falar depois de ver uma reportagem", lembrou.

"Aí, a opinião foi crescendo, passou a morder os calcanhares das outras emissoras", contou. "As pessoas começaram a me reconhecer nas ruas, e eu me assustei com a novidade. Tem gente que gosta [da popularidade], eu não. Mas foi um sucesso."

Já o bordão "isso é uma vergonha" foi inspirado em algo que ele tinha visto na TV norte-americana, na cobertura do assassinato do presidente John F. Kennedy (1917-1963). "Falaram que aquilo era vergonhoso. E, vendo uma reportagem do TJ Brasil, achei a cena vergonhosa também. Falei três vezes 'isso é uma vergonha'."

A repercussão foi instantânea. "Quando eu voltei para a Redação, depois do fim daquela edição, o telefone tocava sem parar. Eram as pessoas dizendo que aquele era um grito entalado na garganta delas também."


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