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NO A&E

Aos 72 anos, Ozzy Osbourne dribla Mal de Parkinson para filmar documentário

DIVULGAÇÃO/A&E

Ozzy Osbourne posa para foto com um morcego próximo ao rosto

Ozzy Osbourne em foto que faz referência ao seu momento mais bizarro: a mordida no morcego

ELBA KRISS

elba@noticiasdatv.com

Publicado em 2/3/2021 - 6h50

Um ano após revelar o diagnóstico de Mal de Parkinson, Ozzy Osbourne anunciou seu retorno. O músico britânico de 72 anos driblou a doença para filmar o documentário autobiográfico As Nove Vidas de Ozzy Osbourne, que será exibido em 20 de março no canal A&E. "Tenho a melhor vida que alguém pode ter", resume a referência no heavy metal.

As Nove Vidas de Ozzy Osbourne narra a trajetória pessoal e artística do ícone da música, conhecido como "o príncipe das trevas". É o próprio artista quem relembra fatos marcantes de sua história, da infância com dislexia em Birmingham, no Reino Unido, aos escândalos que protagonizou como roqueiro, como os sérios problemas com drogas e álcool.

"Eu era um cara da classe trabalhadora. Fui um garoto confuso. Quando conheci os The Beatles, soube o que queria fazer", relembra ele sobre o início de seu sonho com o Black Sabbath. Na última quarta-feira (24), Osbourne surgiu com os fios grisalhos em frente a um séquito de jornalistas para uma coletiva online sobre o documentário de sua vida. Apesar de debilitado, driblou mais uma vez sua condição.

Dividido em nove temas --Pobreza e Prisão, O Nascimento do Heavy Metal, Drogas, Morte e Divórcio, Diário de Um Louco, Casamento e Caos, O Pecado Definitivo, Chega de Turnê, Papai Sabe Tudo e Aposentadoria --, o especial do A&E tem depoimentos honestos, para não dizer explícitos, do músico e de sua família.

A mulher Sharon Osbourne e os filhos Aimee Osbourne, Kelly Osbourne e Jack Osbourne, que assina a produção executiva da atração, transformaram uma autobiografia em vídeo em uma verdadeira declaração de amor. Primeiramente ao marido e pai e, por consequência, ao heavy metal.

"[O documentário] Mostra o triunfo e os momentos difíceis dele. É um bom documentário sobre a vida de alguém. E Ozzy teve uma incrível e interessante vida", analisa Sharon. "Tem coisas boas, coisas tristes e informações bem sinceras", completa o compositor.

Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne em coletiva de imprensa na quarta-feira (24)

Os detalhes mais íntimos e os fracassos de sua trajetória artística, no entanto, dividem os holofotes na produção com os acontecimentos recentes do artista. Em 2019, ele passou por hospitais por causa de uma queda que exigiu cirurgias na coluna e pescoço. Em 2020, veio o diagnóstico de Mal de Parkinson.

"Ele muda a cada dia. Às vezes, ele é brilhante e se sente fantástico. Na semana seguinte, pode ter dias ruins. Nada é permanente. Muda o tempo todo. Ele faz fisioterapia e toda nova medicina para Parkinson é usada para dar o melhor tratamento a ele. Todo dia é um dia diferente. Não é tipo: 'você tem isso. Então, para o resto da sua vida você vai ficar sentado nesta cadeira'. Não é assim para o Ozzy", explica Sharon.

No especial, é dela uma das frases mais potentes: "Ozzy não precisa de pena. Ele só precisa de um palco". "Não é para as pessoas lamentarem pelo recente diagnóstico e pelo acidente na coluna. Ozzy não quer a pena de ninguém. Ele tem uma incrível vida. Para fazê-lo feliz deem a ele um palco, e ele ficará feliz como sempre foi. Tudo que ele precisa saber é que voltará aos palcos e continuará cantando. É tudo o que ele precisa", finaliza.

As Nove Vidas de Ozzy Osbourne será exibido em 20 de março, às 23h30, no A&E. O especial tem duas horas de duração, ou seja, madrugada adentro como um verdadeiro "príncipe das trevas". 

Veja o trailer: 


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