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EM 2024

Angélica confirma novo programa na Globo, mas faz mistério com formato diferente

REPRODUÇÃO/TV CULTURA

Angélica sorri no cenário do Roda Viva

Angélica no Roda Viva de segunda (11); apresentadora falou sobre novos projetos na Globo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/12/2023 - 9h09

Convidada do Roda Viva na segunda (11), Angélica adiantou que já tem um novo projeto aprovado na Globo para 2024. A apresentadora afirmou que não pode dar muitos detalhes, mas explicou que o formato será diferente dos programas que comandou na emissora.

A mulher de Luciano Huck foi sabatinada pela primeira vez na atração da TV Cultura por uma bancada composta somente por mulheres. A jornalista Mariliz Pereira Jorge comentou que a loira está na vinheta da Globo mesmo sem ter contrato fixo desde 2021.

"É uma sinalização de que teremos Angélica na Globo em 2024? Quais são os planos?", questionou a funcionária da Folha de S.Paulo. "Eu acho que eu estou nessa vinheta... A minha relação com a Globo, o casamento acabou de forma muito boa. Eu sempre de alguma forma estive lá. E o Luciano estando lá, claro, é a família estar junto", afirmou Angélica.

Ela ainda explicou que a emissora fez uma pesquisa para saber o que o público gostaria de ver na vinheta de fim de ano. "E queria ver o Luciano andando no táxi da Angélica, por isso que eu tô lá", completou a apresentadora.

Provavelmente a gente vai ter outros trabalhos, sim... Temporadas. Não mais como era o nosso formato anterior. Temporadas, sim, na Globo e no Globoplay.

"Já tem alguma coisa fechada?", insistiu Mariliz. "Tem, mas eu não posso falar. Não tem nem roteirizado nem nada. Se a gente fala, acaba que sei lá... Aí vem minha espiritualidade querendo manter tudo no segredo", desconversou ela.

Angélica também falou sobre a série 50 e Tanto e a ideia de trazer à tona no especial os abusos que sofreu ao longo da carreira.

"A série foi uma catarse de muitas coisas, muitas emoções ali. Quando a gente começou a fazer a pré-entrevista com o Chico Felitti, que foi quem escreveu, e começou a resolver o que seria essa série, porque eu não queria que fosse um documentário, eu queria que tivesse muito da Angélica de hoje. Claro, eu tenho muita história. A gente quis misturar isso", detalhou.

"As coisas fora surgindo. Tudo eu achava que tinha que falar, porque era o momento. Eu acho que, dentro do propósito desse programa, fazia sentido eu revelar algumas coisas para fazer pensar, para iluminar algumas coisas. Quando eu falo e isso vira uma pauta, esse é o papel. Que as pessoas falem sobre o assunto", defendeu.

"Não é fácil falar, não é fácil lembrar de determinadas coisas. Mas, durante muito tempo, eu nem sabia que isso era um abuso. A gente está aprendendo muita coisa, e eu aprendi que era. Os meus pais também não sabiam, eles me acompanham de perto ali, mas eles não perceberam. Era tudo mais velado", desabafou sobre o episódio em que um executivo pediu para ela sentar em seu colo ainda na infância.

A apresentadora citou ainda o assédio que sofreu aos 15 anos, quando estava divulgando a música Vou de Táxi em Paris.

Feminismo, etarismo e Huck presidente

Angélica também debateu sobre feminismo com as mulheres da bancada e explicou como enfrentou o conservadorismo quando começou a falar sobre uso de vibradores e empoderamento feminino.

Mais uma vez, ela celebrou a amizade com Xuxa Meneghel e Eliana Michaelichen mesmo depois de tentarem criar uma rivalidade entre elas. "Em algum momento a gente acreditou que realmente não se gostava, porque falavam isso. A gente foi se aproximando e se conhecendo verdadeiramente. E a gente descobriu que tinha muito mais coisa em comum", contou.

Ana Paula Padrão questionou se a entrevistada tem medo de envelhecer, já que acabou de completar 50 anos.

Os medos são muito poucos, porque eu quero viver as fases. O que eu mais tenho medo é de ficar doente, eu quero viver, ver meus filhos crescendo. Eu fico pensando mais em estar saudável, estar com a cabeça saudável.

Angélica também respondeu que tipo de primeira-dama seria caso Luciano Huck realmente dispute as eleições.

"Quando começaram a cogitar essa possibilidade, fizeram essa pergunta para mim algumas vezes. É difícil, a gente tem que ter referências para você se tornar alguma coisa que você não se preparou. Eu não sou um ser político, como o Luciano é. É claro que eu estaria ao lado dele, acompanhando ele nessa missão. Mas eu ia ter que me adaptar a essa situação."

A loira explicou que não vetou a candidatura de Huck em nenhum momento e disse que o apoiaria se tivesse decidido mesmo disputar as eleições.


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