COMENTARISTA DA CNN
REPRODUÇÃO/CNN BRASIL
Alexandre Garcia teve 126 vídeos tirados do ar no YouTube por causa de conteúdo suspeito
O canal do YouTube de Alexandre Garcia aparece no topo de uma lista feita pelo Google de vídeos que mais monetizaram com notícias falsas durante a pandemia. Os dados enviados à CPI da Covid e publicadas na manhã deste sábado (12) no jornal O Globo mostram que o comentarista da CNN Brasil arrecadou quase R$ 70 mil em vídeos de conteúdo considerado duvidoso.
A lista fornecida pela gigante de tecnologia a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) mostra 385 vídeos que foram removidos pela plataforma ou deletados pelos usuários após o alerta de que o conteúdo foi considerado desinformação sobre formas de tratamento da Covid-19.
O canal de Garcia aparece no documento como um dos disseminadores de notícias falsas, com 126 vídeos deletados. Antes de serem retirados do ar, no entanto, já haviam rendido US$ 13.632,48 de lucro (o equivalente a R$ 69.798,30). No segundo lugar ficou o youtuber e ex-candidato a prefeito de Goiânia Gustavo Gayer, com 56 vídeos retirados e mais de R$ 40 mil de monetização.
Outro nome que se destaca no relatório do Google é o da jornalista Leda Nagle. Em quinto lugar na lista, a sogra de Sabrina Sato teve 20 vídeos de conteúdo suspeito apagados, os quais renderam R$ 14.700. O apresentador da RedeTV! Sikêra Júnior também é citado, mas com números bem mais modestos: dois vídeos retirados e monetização de R$ 1.482.
Randolfe Rodrigues pediu a lista ao Google para checar a informação de que vídeos teriam desaparecido do YouTube em 2021. "A propagação de fake news a respeito da pandemia tem sido uma ação orquestrada e com consequências diretas no agravamento do número de mortes pela Covid-19", diz um trecho do pedido do senador.
De acordo com o jornal O Globo, o Google afirma que tirou mais de 1 milhão de posts do ar desde fevereiro, na tentativa de conter a propagação de notícias falsas.
Os responsáveis por canais que tiveram conteúdo removido negaram que tenham publicado desinformação. Alguns deles, inclusive, afirmaram ser vitima de censura.
Procurada pelo Notícias da TV, a assessoria de imprensa da CNN Brasil disse que não comenta sobre a vida pessoal de seus funcionários.
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