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NA GLOBO

Adriana Calcanhotto convoca 'revolução' em meio à pandemia: 'Temos janelas e panelas'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A cantora Adriana Calcanhoto vestida de preto em entrevista ao RJ1

Adriana Calcanhotto em entrevista ao RJTV neste sábado (5): panelaços inspiraram novo álbum

REDAÇÃO

Publicado em 5/9/2020 - 13h28

A pandemia de Covid-19 atrapalhou alguns dos planos de Adriana Calcanhotto, mas não interrompeu suas atividades. Entre as canções de seu novo disco Só, produzido durante dez dias em meio à crise sanitária, a cantora convoca o público a continuar com os protestos mesmo com as medidas de isolamento social. "Temos panelas e janelas", disse.

A musicista explica que compreendeu que não precisaria cessar as suas atividades políticas diante das notícias sobre os panelaços. As manifestações marcaram o início da crise sanitária em março, com algazarras tanto a favor quanto contra o presidente Jair Bolsonaro.

"Eu vi aquelas matérias e entendi que a gente pode se manifestar apesar de não poder sair. Se não podemos ir para as ruas, temos janelas e panelas", contou a artista em entrevista ao jornalista Fábio Judice no RJ1 deste sábado (5).

As suas inquietações se tornaram a canção O Que Temos, uma das faixas do álbum Só. O trabalho foi gravado e mixado virtualmente entre os dias 27 de março e 8 de maio. "São nove crônicas que, se a gente pensar bem, tem a ver com o acontecimento do dia anterior. Sozinha em casa, minha ponte para o mundo são as notícias", explica.

Ela apresentará as canções ao vivo apenas em uma live marcada para a noite deste sábado (5). "A turnê termina e acaba hoje, mas não é só voz e violão. Vou disparar as bases, tocar uma máquina de escrever, além de guitarra e duas músicas novas", adianta.

Além do disco, Adriana também gravou todos os clipes dentro do seu quarto, e o vídeo de Bunda Lê Lê chegou a viralizar nas redes sociais. Eleito como o "funk da quarentena", a faixa é uma parceria sua com Dennis DJ.

Assumidamente reclusa, a vocalista ainda afirma que a experiência do confinamento se tornou uma espécie de "sonho dourado" nos últimos meses. "Faço disco, show e entrevista em casa. Não vou sair daqui tão cedo", arremata Calcanhotto.

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