PESA NO BOLSO
REPRODUÇÃO/LG
TV com tecnologia OLED; brilho reflete no consumo de energia elétrica
O hábito de dormir sempre com a TV ligada pode sair caro para o consumidor. O Notícias da TV fez os cálculos e descobriu que uma TV de tecnologia OLED ou com painel miniLED de 55 polegadas, ligada por sete horas todas as noites, pode gerar um gasto adicional mensal de R$ 25 a R$ 30. Esse valor deixaria uma conta de luz de R$ 150 até 20% mais alta, por exemplo.
O consumo, claro, varia de acordo com os recursos de cada aparelho. Quando acionadas, as tecnologias HDR e Dolby Vision, por exemplo, deixam as imagens mais vivas e brilhantes. E isso tem seu preço, já que exigem maior consumo de energia.
Se os modelos mais caros e avançados do mercado pecam nesse quesito, o mesmo não acontece com as TVs de LED tradicionais. Campeões de vendas, esses produtos também são os que menos pesam na conta de luz. "Um modelo mais básico de 55 polegadas consome até quatro vezes menos energia do que uma TV de plasma mais antiga, de mesmo tamanho", afirma o consultor Alex dos Santos, que atua na área há 20 anos.
Segundo ele, a economia também é maior em relação às TVs de tubo e de LCD, tecnologia que deu origem à maioria dos modelos atuais. O tamanho da tela e a tecnologia do painel é que definem o consumo máximo, que costuma variar entre 130 W a 240 W nas TVs de LED de 43 a 65 polegadas.
EDUARDO BONJOCH/NOTÍCIAS DA TV
TVs de LED baratas gastam menos energia
O maior consumo na categoria está entre as TVs de LED da Samsung e da LG que adotam painel Local Dimming Full Array. "Neste caso, a geração das imagens depende da iluminação de um número muito maior de pixels em toda a extensão da tela, elevando o brilho, o contraste e o consumo de energia, que pode ser até 30% superior ao dos televisores de LED tradicionais", comenta Santos.
Já o consumo dos aparelhos em stand by é muito pequeno, sendo quase sempre inferior a 1 W. Por isso, especialistas não recomendam tirar o televisor da tomada no dia a dia. É preciso considerar também que a TV leva um tempo até checar as configurações de rede, que são indispensáveis para acessar os aplicativos das Smart TVs. Agora, imagine ter que esperar esse processo todos os dias.
Nem videogame, nem decoder de TV por assinatura. Hoje, a TV é o eletrônico que mais consome energia na residência. Alguns fabricantes, como a Samsung e a TCL, costumam informar o consumo máximo dos televisores entre as especificações técnicas dos produtos em seu próprio site, mas isso não é uma regra.
Antes da compra, o consumidor também pode procurar pelo selo Procel. Adotado por alguns fabricantes, essa certificação classifica os modelos de acordo com o consumo de energia, utilizando as letras do alfabeto. Produtos com a letra A, por exemplo, são os mais eficientes.
Mesmo assim, todo o cuidado é pouco. Dados da Eletrobras revelam que uma TV de LED tradicional com 49 polegadas certificada com o selo Procel pode encarecer a conta de luz em até R$ 18 se ligada toda noite durante 30 dias.
Para descobrir o quanto sua TV gasta aproximadamente de energia por mês, o primeiro passo é descobrir o consumo máximo em W (watts) pela internet ou no manual do aparelho e dividir o valor por mil, convertendo em kW (quilowatts). Em seguida, calcule quantas horas o televisor fica ligado por dia e multiplique esse valor por 30, que são os dias do mês.
O consumo é descoberto quando se multiplica a potência em quilowatts do equipamento pelo número de horas mensais de funcionamento. Para saber o quanto o resultado em kWh representa em reais na sua conta, clique no site da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os cálculos são feitos de acordo com a distribuidora que atende a sua cidade.
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