Atenção: spoilers
Divulgação/CBS
Os atores Ashton Kutcher e Jon Cryer em cena da última temporada de Two and a Half Men
JOÃO DA PAZ
Publicado em 5/12/2014 - 12h18
Atualizado em 5/12/2014 - 18h44
[Atenção: se você não quer saber o que vai acontecer no episódio, não leia este texto]
No episódio exibido ontem (4) nos Estados Unidos de Two and a Half Men, e que vai ao ar no Brasil na próxima quinta (11) na Warner, a assistente social McMartin (Maggie Lawson) finalmente aprovou a adoção de uma criança pelo falso casal gay formado por Walden Schmidt (Ashton Kutcher) e Alan Harper (Jon Cryer). Louis (Edan Alexander), um garoto afrodescendente de seis anos, passou um final de semana com os dois e gostou da experiência.
Assim, um novo meio homem surge para Two and a Half Men terminar como indica o nome da atração: com dois homens e meio como protagonistas, tal como era até a décima temporada (2012-13), em que o ator Angus T. Jones, o Jake, fazia esse papel.
Em sua 12ª e última temporada, Two and a Half Men entra em nova fase, voltando às origens e tentando recuperar o apelo e audiência perdidos desde a saída do ator Charlie Sheen. E sem Jenny (Amber Tamblyn), a filha lésbica de Charlie Harper (Sheen), na casa de praia de Walden _ela foi morar com a avó.
Kutcher e Cryer com a criança Edan Alexander em Two and a Half Men (Foto: Reprodução)
A ingenuidade de Louis retoma a história do começo da série, quando os irmãos Alan e Charlie criavam Jake, ainda criança. Na atual temporada, Jake está morando no Japão. Mas o ator Jones deixou Two and a Half Men definitivamente, após criticar a série (ele pediu ao público que parasse de ver a atração "para não encher a cabeça de sujeira").
As primeiras temporadas de Two and a Half Men tinham o objetivo de ser uma comédia familiar, com piadas mais leves, sem malícia. Conforme o tempo passou, essa temática desapareceu. Charlie Harper virou o personagem central da história, sempre acompanhado de uma bebida e uma mulher. A série ganhou um ar hétero.
O falso casamento gay desta última temporada gerou protestos de telespctadores fãs de Two and a Half Men. Porém, realizar essa união foi a solução encontrada pelos produtores para voltar ao que a série tinha como propósito inicial. Nesta nova fase, são poucos os diálogos maliciosos e o tom politicamente incorreto do auge da atração não está mais presente.
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