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ONLY MURDERS IN THE BUILDING

Série de Selena Gomez no Star+ faz episódio 'mudo' e inova, mas nem tanto

Divulgação/Star+

Selena Gomez veste um casaco preto e tem expressão de choque em cena do episódio sem falas de Only Murders in the Building

Selena Gomez em cena do episódio sem falas de Only Murders in the Building; raro, mas não inédito

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 29/9/2021 - 6h20

Lançada no Brasil pelo Star+, a série Only Murders in the Building, que reúne Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short, apresentou nesta terça-feira (28) um episódio completamente sem falas, com pouca trilha sonora e apenas alguns barulhos de fundo. A ideia é interessante e causa tensão no público, mas está longe de ser inovadora.

A comédia de mistério mostra três pessoas bem diferentes que se unem para desvendar um crime bem real. O capítulo da semana foi contado sob o ponto de vista de Theo (James Caverly), deficiente auditivo que começa a investigar os "detetives". O público é levado para o universo do personagem, sem nenhum som, e a pouca comunicação é feita por linguagem de sinais ou leitura labial --tudo devidamente legendado para facilitar a compreensão.

Apesar de desafiar seu espectador com um episódio fora do padrão, Only Murders in the Building não está gravando seu nome na história com o capítulo intitulado The Boy from 6B (O Garoto do Apartamento 6B). Há menos de um mês, a série Evil também exibiu uma ideia similar. E outras atrações já haviam feito isso antes.

Confira cinco séries que haviam tirado o som de seus episódios antes de Only Murders in the Building: 

divulgação/paramount+

Katja Herbers e Mike Colter em Evil

Evil

A série que mostra uma psicóloga forense (Katja Herbers) e um ex-jornalista aspirante a padre (Mike Colter) que investigam fenômenos sobrenaturais levou seus protagonistas para um monastério onde é proibido falar. Assim, os personagens encaram um demônio e insetos explosivos sem nenhuma palavra. Legendas revelam ao público apenas o que eles estão pensando.

divulgação/usa

Rami Malek na premiada Mr. Robot

Mr. Robot

O quinto episódio da quarta temporada da premiada Mr. Robot (2015-2019) contou uma história quase que 100% silenciosa, mas sem inserir isso na trama. Elliot (Rami Malek) e Darlene (Carly Chaikin) precisam hackear um servidor e, correndo contra o tempo, se poupam de conversa fiada. A moça, inclusive, começa o capítulo dizendo: "Nós não precisamos falar nada".

divulgação/freeform

Vanessa Marano e Katie Leclerc: fala por sinais

Switched at Birth

Série que fez história ao colocar atores deficientes auditivos em seu elenco fixo e recorrente, Switched at Birth (2011-2017) já utilizava a ASL (linguagem americana de sinais) em sua narrativa, com legendas. Isso foi elevado na segunda temporada, quando o episódio Uprising (Levante) foi contado essencialmente pelas mãos de seu elenco --inclusive daqueles que escutam.

reprodução/fox

Sarah Michelle Gellar deixou de falar em Buffy

Buffy, a Caça-Vampiros

Indicado ao Emmy de melhor roteiro, o episódio Hush (Silêncio) marcou a quarta temporada de Buffy, a Caça-Vampiros (1997-2003) ao colocar "mute" no seu elenco. O silêncio ocorre por causa dos vilões do episódio, espíritos que roubam a voz de suas vítimas para que elas não gritem quando tiverem seus corações arrancados do peito. Buffy (Sarah Michelle Gellar) e seus amigos precisam descobrir o que está acontecendo e manter o controle enquanto a cidade vira um caos.

reprodução/abc

Ryan Reynolds estrelou sitcom antes do cinema

Two Guys and a Girl

Antes de viver o falastrão Deadpool no cinema, Ryan Reynolds apareceu na TV na comédia Two Guys and a Girl (1998-2001). Na quarta e última temporada, os produtores decidiram inovar com vários episódios fora do padrão. Em The One without Dialogue (Aquele sem Diálogo), os personagens precisam realizar tarefas comuns que não exigem falas, com direito a trilha sonora digna de filmes mudos do início do século passado.


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