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Inclusão

Número de diretoras negras aumenta cinco vezes em menos de uma década

Divulgação/OWN

DeMane Davis dirige Rutina Wesley em Queen Sugar, série que mais abre as portas para diretoras negras - Divulgação/OWN

DeMane Davis dirige Rutina Wesley em Queen Sugar, série que mais abre as portas para diretoras negras

REDAÇÃO

Publicado em 30/8/2018 - 15h36

A TV americana bateu recorde de inclusão racial e de gênero na temporada 2017-2018. Entre os números divulgados pelo DGA (sindicato dos diretores norte-americanos) nesta quinta-feira (30), o que chama mais a atenção é o avanço na contratação de mulheres negras para dirigir um episódio pela primeira vez. Saltou de 2% em 2009-2010 para 13%.

"A melhora na inclusão mostrada pelo estudo indica que a indústria está no caminho certo", comentou Thomas Schlamme, presidente do DGA, em nota. "Mas serve também para nos incentivar a aumentar a diversidade [nas próximas temporadas]."

O número de mulheres novatas na direção das séries também teve um crescimento significativo nos últimos anos. Na temporada recém-finalizada, diretoras somaram 41% das novas contratações (83). É quase o quádruplo do índice registrado na temporada 2009-2010, que foi de 11%.

Sem contar quem comandou episódios pilotos (o primeiro de uma série), a TV dos EUA contou com 202 diretores estreantes na temporada passada, três a menos do que o número registrado no levantamento de 2016-2017, o recorde da pesquisa, que começou a ser feita em 2009.

Diversidade nos pilotos
Tal movimento das produtoras de séries e estúdios americanos vem como resposta a uma maior presença de mulheres e negras na direção. A ausência desses grupos sempre foi mais sentida nos pilotos, que por ser o episódio usado para vender a atração para uma TV ou canal e convencê-lo a transformar em uma série, geralmente é entregue a alguém com mais experiência. Um homem, na maioria das vezes.

Porém, o jogo virou. Se na temporada 2016-2017 nenhum drama da nova safra tinha uma mulher no comando, para a temporada que se inicia no próximo mês, oito mulheres dirigiram pilotos aprovados.

Pegando dramas e comédias, a taxa de aproveitamento de mulheres (57%) foi maior do que a de homens, que emplacaram 13 aprovações entre 28 pilotos (46%).

Dos novos dramas, somente um foi dirigido por uma negra. Victoria Mahoney ditou as regras atrás das câmeras de Red Line, da rede CBS. A série chama a atenção por mostrar um assassinato de um médico negro cometido por um policial branco.

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