JUSTIÇA
Divulgação/Netflix
Sede da Netflix em Los Gatos, nos EUA; empresa de streaming é processada por ex-funcionária grávida
REDAÇÃO
Publicado em 3/4/2019 - 13h35
Atualizado em 3/4/2019 - 17h07
Uma ex-executiva da Netflix entrou com um processo nesta terça-feira (2) na Justiça dos Estados Unidos contra a gigante do streaming. Ela alega ter sido demitida da empresa por estar grávida. Na ação, Tania Zarak, de 39 anos, afirma que, depois de anunciar a gravidez no início de novembro do ano passado, passou a ser cortada de reuniões e virou alvo de chacotas e comentários depreciativos do chefe sobre sua aparência.
Ela alega ainda ter sido excluída da produção de séries em que estava trabalhando. A gerente diz ter se queixado da postura ao departamento de Recursos Humanos da Netflix e, no mesmo dia, foi convocada pelo chefe para discutir a situação.
No processo, ela afirma que foi questionada sobre quando seria o parto (em maio) e se tiraria licença-maternidade. Ao ouvir que sim, o superior teria ficado "visivelmente agitado" e dito que não seria um problema se ela deixasse o emprego. No dia seguinte, na presença de um funcionário do RH, foi demitida.
A ex-gerente afirma que "sofreu e ainda sofre humilhação, estresse emocional, dor física e mental, além de angústia" pela perda do emprego. Ela pede reparação por danos morais, perda de salários e bônus, férias e despesas médicas.
Segundo ela, a empresa oferece um ano de licença-maternidade como benefício, mas, de maneira velada, faria retaliação contra funcionárias que aceitam a oferta.
A Netflix informou que tomou conhecimento do processo e que as acusações de Tania Zarak são "infundadas". "A Netflix dá duro para garantir que empregados com família, ou começando uma família, tenham a flexibilidade e o apoio de que precisam", disse um porta-voz da empresa.
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