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Atriz de Três É Demais

Na ficção, Lori Loughlin foi contra trapaça para filhos entrarem em escola

Reprodução/ABC

A atriz Lori Loughlin em episódio de Três É Demais exibido em 1993; personagem confessou trapaça - Reprodução/ABC

A atriz Lori Loughlin em episódio de Três É Demais exibido em 1993; personagem confessou trapaça

REDAÇÃO

Publicado em 14/3/2019 - 5h59

Nem sempre a vida imita a arte. Acusada de participar de um esquema de suborno para suas filhas entrarem em uma universidade prestigiada, Lori Loughlin tomou uma atitude diferente na ficção. No papel da eterna tia Becky de Três É Demais (1987-1995), ela foi contra uma trapaça do seu marido para enganar uma pré-escola de elite.

No episódio Mentira Tem Perna Curta, exibido há 26 anos, o marido de Becky, Jesse Katsopolis (John Stamos), mentiu em um formulário de inscrição, dando a entender para uma instituição chamada Bouton Hall que os filhos do casal, Nick e Alex, eram superdotados. O exagero dele foi escrever que as crianças falavam dois idiomas e tocavam fagote, um instrumento musical de sopro.

Jesse mentiu até sobre a própria carreira, ao posar como diplomata. Em um primeiro momento, o documento forjado deu certo e a instituição chamou a família para uma entrevista, abrindo a possibilidade de uma possível admissão.

Porém, ao entrar na escola, o galã não conseguiu manter a farsa por muito tempo e confessou a mentira para Becky. Coube a ela a função de ser honesta para uma das diretoras de Bouton Hall. "Olha, senhora Jacobs, vamos ser sinceros, eu vou ser sincera: Nós... Ele [Jesse] exagerou, mentiu na inscrição [dos meninos]."

No fim das contas, os gêmeos idênticos foram aceitos pela escola, mas o casal decidiu não os matricular pois achava que os garotos mereciam passar mais tempo livres para brincarem antes de entrar em uma pré-escola. Em Fuller House, comédia da Netflix que continua a história de Três É Demais, Nick e Alex são universitários e querem abrir um negócio de food truck juntos.

Entenda o caso

Na última terça (12), Lori Loughlin, junto com Felicity Huffman (de American Crime), foram acusadas de participarem de um esquema escuso. Pessoas ricas subornavam faculdades de elite dos Estados Unidos para que seus filhos e filhas fossem aceitas nas instituições. Lori e Felicity se entregaram para a polícia.

De acordo com a investigação do FBI, Lori chegou a pagar US$ 500 mil (R$ 1,9 milhão) para que suas duas filhas fizessem parte da equipe de remo da USC (Universidade do Sul da Califórnia), o que facilitaria a admissão delas na faculdade.

Segundo a polícia, um homem chamado William Rick Singer teria criado uma organização não-lucrativa de fachada, que servia para lavar o dinheiro dos pais que quisessem utilizar seus serviços para emplacar seus filhos na faculdade.

Singer, então, agia de duas formas diferentes: fraudava as provas de admissão dos alunos, pagando corretores para aumentarem as notas, ou criava falsos perfis atléticos para os possíveis estudantes, o que facilitava suas inclusões nas escolas.

Os investigadores disseram que nem todos os alunos estavam cientes do esquema.

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