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CURA E CRIME

João de Deus está preso? Médium volta à cadeia após série da Netflix

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem de João de Deus sendo fichado pela polícia; o médium é tema de série Netflix

João de Deus, que cumpria prisão domiciliar desde março de 2020, voltou ao regime fechado

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 26/8/2021 - 14h49

Um dia após o lançamento da série Cura e Crime na Netflix, João de Deus teve a prisão decretada pela Justiça. O Ministério Público de Goiás já havia entrado com um recurso para que o médium deixasse de cumprir a pena em casa e voltasse ao regime fechado. A decisão saiu nesta quinta-feira (26), 13 dias depois da apresentação da 15ª denúncia contra o curandeiro.

João de Deus cumpria prisão domiciliar desde março do ano passado na casa que tem em Anápolis, a aproximadamente 50 quilômetros de Goiânia. O curandeiro de 79 anos sempre negou todas as acusações.

Na última denúncia, apresentada em 13 de agosto, o Ministério Público entendeu que ele cometeu estupro de vulnerável contra oito mulheres. Esse foi o motivo para a volta do médium ao regime fechado. De acordo com o site G1, da Globo, ele foi conduzido para a Central de Flagrantes de Anápolis e cumprirá a pena no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia.

Outros 14 processos já estão em tramitação judicial. Investigado desde 2018, João de Deus está condenado atualmente a mais de 64 anos de prisão por três diferentes delitos: posse ilegal de arma de fogo; crimes sexuais; e violação sexual mediante fraude.

A série João de Deus: Cura e Crime, que ficou disponível na quarta-feira (25) na Netflix, acaba com o aviso da situação atual do médium. "João de Deus segue em prisão domiciliar. O Ministério Público apresentou um recurso pedindo que ele volte ao regime fechado", informou a produção no final do quarto episódio.

Na sequência, eles colocaram o nome de mulheres sobreviventes que foram entrevistadas e aguardavam um desfecho para a situação: "Até julho de 2021, João de Deus já foi condenado a mais de 64 anos de prisão. Andrea, Rejane, Marina e outras dezenas de sobreviventes ainda aguardam uma decisão da Justiça sobre seus casos".

"Mais de 330 mulheres denunciaram formalmente João de Deus às autoridades. Em muitos casos, o crime já estava prescrito, segundo a lei brasileira. Dalva Teixeira de Sousa iniciou, em 2018, uma ação civil contra o pai pedindo indenização por danos morais. O processo corre em segredo de Justiça".


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