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Rebelião na cadeia

Humor perde espaço para o drama na volta de Orange Is the New Black

Fotos: Divulgação/Netflix

A atriz Dascha Polanco (à dir) aponta arma para Michael Torpey na 5ª temporada de Orange - Fotos: Divulgação/Netflix

A atriz Dascha Polanco (à dir) aponta arma para Michael Torpey na 5ª temporada de Orange

JOÃO DA PAZ

Publicado em 8/6/2017 - 5h48

A quinta temporada de Orange Is the New Black sepulta de vez a crise de identidade da série, que passou quatro anos dividida entre a comédia e o drama. O humor está presente, mas apenas como um alívio cômico ao clima pesado de uma rebelião de presas que domina os novos episódios, disponíveis a partir desta sexta-feira (9) na Netflix.

Há menos piadas sobre sexo gay e anedotas de duplo sentido. A trama principal é centrada no motim instaurado após a morte de Poussey Washington (Samira Wiley), sufocada pelo guarda Baxter Bailey (Alan Aisenberg) no final da quarta temporada. A história é retomada no ponto em parou, em que Dayanara Diaz (Dascha Polanco) toma a arma do guarda Thomas Humphrey (Michael Torpey) e dá início ao caos em Litchfield.

São três dias de guerra entre guardas e presas, o que deixa os 13 episódios dinâmicos, com andamento em "tempo real".

O telespectador é levado aos quatro cantos da prisão e testemunha como cada grupo de prisioneiras está reagindo à nova situação. Elas precisam deixar de lado as diferenças, tão expostas durante as quatro temporadas anteriores, e se unir em prol de um bem maior: justiça e melhorias na instituição.

Ou seja, o grupo de negras têm de entrar em acordo com as arianas e com as latinas, sem esquecerem de que quem comanda tudo é Dayanara, por estar com o revólver nas mãos. 

Protagonismo muda: sai a atriz Taylor Schilling (à esq.) e entra Danielle Brooks (dir.)

Nova protagonista
A mudança de rumo de Orange tira a ingênua Piper Chapman (Taylor Schilling) de cena. A loira sem graça é colocada de escanteio juntamente com o humor. Taystee (Danielle Brooks) ganha espaço e ocupa o lugar de personagem de maior destaque.

Taystee é o símbolo da revolta, cheia de caras e bocas, expressando a indignação pela morte de sua melhor amiga. É ela quem dá o tom da rebelião para não haver perda de foco nas demandas. A detenta quer a cabeça do guarda Bailey.

O show de Danielle, no entanto, passará em branco no Emmy deste ano, pois a série estreia após o final do prazo de inscrição para o prêmio, que foi no último dia 31.

Orange Is the New Black concorrerá no Emmy pela quarta temporada e é uma das apostas para tomar o lugar de Game of Thrones, da HBO, grande ausência na cerimônia deste ano. Os indicados ao Oscar da TV serão conhecidos em 13 de julho.

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