DNA DO CRIME
WESLEY ALLEN/NETFLIX
Maeve Jinkings e Thomás Aquino são os protagonistas da DNA do Crime, nova série de Netflix
Astros da série Os Outros, disponível no Globoplay, Maeve Jinkings e Thomás Aquino são os protagonistas de DNA do Crime, que estreia nesta terça-feira (14) na Netflix. No novo projeto da concorrência, os dois viverão personagens completamente diferentes de Mila e Amâncio. Na atração, eles serão uma policial federal destemida e um bandido cujo nome já diz muito sobre sua personalidade: Sem Alma.
DNA do Crime foi gravada entre janeiro e fevereiro deste ano, enquanto Os Outros terminou de ser rodada em agosto de 2022. Foi tempo suficiente para os dois atores entrarem de vez em seus novos personagens. E, se na série do Globoplay Mila e Amâncio se apaixonaram e viveram um tórrido romance, no projeto da Netflix, Suellen vai caçar o bandido interpretado pelo colega.
"Tivemos um treinamento intenso com profissionais que vieram até de Hollywood. Aprendemos a parte técnica de como segurar uma arma, direção defensiva, movimentação tática até a parte dramatúrgica de bater o texto. É um dos trabalhos mais importantes que fiz na minha carreira", disse Maeve, que estreou na TV em A Regra do Jogo (2015).
DNA do Crime é a primeira série nacional de ação policial investigativa da plataforma, que não economizou no projeto. Internamente, fala-se que a produção é uma das mais caras da história do braço brasileiro da plataforma. Com cenas de muita ação com tiros, explosões e perseguições, a atração tem números expressivos --as altas cifras, é claro, não são divulgadas.
A diretora de arte Dany Espinelli contou que DNA do Crime foi sua produção mais complexa até hoje. Para a cena de assalto à transportadora de valores, a equipe criou até um tijolo com uma massa específica. "O material original dos tijolos poderia ser perigoso para os atores, já que em cena eles estariam próximos às explosões. A equipe fez então uma série de pesquisas e testes de materiais para chegar em uma consistência de tijolo que sustentasse uma parede, mas também pudesse ser explodido sem danos aos atores", explicou.
A equipe de arte contou com 60 profissionais -- produtores de arte, produtores e coordenadoras de objeto, contrarregras, assistentes-- que trabalharam em cinco frentes diferentes durante as gravações, entre sets de filmagens paralelos, montagens e desmontagens de cenários. A série contou com quase 200 locações; do escritório da Polícia Federal até as casas dos protagonistas.
Um dos principais cenários criados pela equipe de arte foi o escritório da Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR). Para isso, usaram um andar inteiro de um galpão de logística que já contava com uma área de escritório, em uma área de 1.600 m². Demoliram todas as paredes de drywall do espaço e o reconstruíram por completo.
"É uma série cara, e a Netflix bancou porque tem potencial. Estruturamos um orçamento para termos condições financeiras de fazer direito. A gente tem uma indústria que está evoluindo, exportamos talento para o mundo inteiro, a gente tem condição de um trabalho deste nível em qualquer área", elogiou o diretor Heitor Dhalia.
Em oito episódios, DNA do Crime é uma história ficcional de ação policial, inspirada em crimes reais, que aborda o mais sofisticado patamar do crime e da polícia no Brasil. Após um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora em Ciudad del Este, no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu empreendem uma investigação inédita.
Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho a outros crimes recentes, desvendando um plano ainda maior com criminosos dos dois países.
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