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100º EPISÓDIO

Dez assassinatos tenebrosos e reais que assustaram em American Horror Story

Divulgação/FX

A atriz Emma Roberts faz cara de assustada em foto promocional de American Horror Story: 1984

A atriz Emma Roberts é um dos destaques da atual temporada de American Horror Story, 1984

HENRIQUE HADDEFINIR

Publicado em 22/10/2019 - 5h20

Desde que começou sua trajetória na TV, em 2011, American Horror Story sempre impressionou pela junção de referências de horror clássico ou moderno com histórias reais de crimes e massacres que marcaram os Estados Unidos. Às vezes contando a história como ela foi, mas quase sempre reinterpretando alguns fatos, a série se tornou notória por sua capacidade de elegantizar o gênero, sem perder suas características visuais agressivas e suas grandes doses de absurdo.

Para lembrar a exibição do episódio número 100 da série, que vai ao ar nos EUA nesta quarta (23) e no Brasil na madrugada de quinta (24) para sexta (25), o Notícias da TV preparou uma lista com alguns dos assassinos reais que foram retratados ao longo das nove temporadas.

Enquanto o capítulo especial não chega, acompanhe essa lista com alguns dos mais horrendos criminosos que já passaram pelo programa de Ryan Murphy:

reprodução/fx

Morte de enfermeiras abalou a primeira temporada de American Horror Story, em 2011


Richard Speck, de Murder House

A primeira temporada de AHS se passou em Los Angeles, cidade que por si só já tem um histórico impressionante de brutalidade e cenário mais do que coerente para a estreia de uma grande produção de horror.

Murder House aconteceu em uma casa onde crimes hediondos foram cometidos. Por ter uma energia negativa muito pesada, ela escravizava os espíritos dos que morriam na propriedade, de onde nunca podiam sair a não ser no Halloween.

Logo no começo da temporada, um episódio mostrou enfermeiras que foram assassinadas brutalmente por um invasor. A história foi retirada diretamente da vida de Richard Speck (Jamie Harris), que em 13 de julho de 1966 invadiu um dormitório de enfermeiras e matou oito delas. Durante horas, ele as violentou, abusou e torturou. Duas sobreviveram aos ataques, e, por isso, ele acabou sendo capturado.

divulgação/fx

James Cromwell, ator indicado ao Oscar, apareceu no segundo ano de AHS como nazista


Josef Mengele, de Asylum

A temporada do sanatório tinha uma grande gama de figuras reais circulando pelos corredores, em versões livremente adaptadas. Considerada pela crítica a temporada mais intensa e bem escrita da série, Asylum era centrada em um serial killer, mas foi o nazista Josef Mengele quem acabou gerando mais impacto.

Na série, ele tinha o nome de Arthur Arden (James Cromwell) e não fazia experimentos com prisioneiros judeus, mas sim com os pacientes da instituição. Mengele foi um médico que, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), realizou experiências terríveis com judeus na Alemanha nazista.

Interessado especialmente em gêmeos, o doutor psicopata tinha entre suas práticas a costura de um irmão no outro, a contaminação deliberada de seus "pacientes" por doenças mortais e também a mutilação de corpos.

divulgação/fx

Kathy Bates iniciou uma longa parceria com o produtor Ryan Murphy na pele de LaLaurie


LaLaurie, de Coven

Madame LaLaurie (Kathy Bates) era uma das figuras mais respeitadas da nobreza de Nova Orleans. Suas festas eram inesquecíveis e fartas. Mas a mulher escondia um hábito brutal: usava seus escravos em práticas de crueldade, em um porão que tinha na própria mansão.

LaLaurie costumava usar o sangue dos negros como creme para o rosto e, entre as coisas que fazia para se divertir, estavam loucuras como costurar as bocas de vassalos depois de obrigá-los a comer excrementos. Alguns eram mantidos prisioneiros durante meses no porão. Kathy Bates chegou a vencer o Emmy de melhor atriz pela personagem.

divulgação/fx

O ator Danny Huston roubou a cena como o perigoso Axeman, ou Homem do Machado


Axeman, de Coven

Coven foi uma temporada muito rica em assassinos famosos. Entre eles, estavam Axeman (Danny Huston), ou Homem do Machado, que assustou Nova Orleans entre os anos de 1918 e 1919. O assassino se tornou ainda mais mitológico por conta de uma carta que teria enviado às autoridades em que dizia que todas as casas em que o jazz fosse tocado seriam poupadas. Ele nunca foi capturado.

Em American Horror Story, sua história ganhou novos contornos, tanto quanto a seu destino final quanto à forma bastante perturbadora com a qual era retratado, como um homem charmoso, culto e que mantinha uma relação extremamente carnal com Fiona, a bruxa suprema vivida por Jessica Lange.

divulgação/fx

Zach Villa fez tanto sucesso como o Perseguidor da Noite que voltou na atual temporada


Richard Ramirez, de Hotel e 1984

A temporada Hotel foi inspirada na jornada do Hotel Cecil, que existe de fato em Los Angeles e foi palco de uma série de crimes e suicídios. O famoso Richard Ramirez (Zach Villa), chamado de Perseguidor da Noite (The Night Stalker), usou o local como ponto de encontro durante várias ocasiões no início dos anos 1980.

Seguindo essa referência e também as regras da própria série, em que os espíritos aprisionados ganham autorização para andar livremente nas noites de Halloween, Hotel promoveu um episódio de Dia das Bruxas em que vários assassinos já mortos se encontravam para um "jantar" em um dos quartos, com direito a uma vítima escolhida aleatoriamente para que fosse ferida por eles durante o "evento".

Ramirez, contudo, voltou a aparecer na atual temporada, 1984, só que em sua versão viva, em plena atividade --os episódios se passam no ano que dá título à fase, muito antes dos capítulos de Hotel.

reprodução/fx

Seth Gabel interpretou o psicopata Jeffrey Dahmer, um dos serial killers mais temidos dos EUA


Jeffrey Dahmer, de Hotel

Talvez um dos piores assassinos da história norte-americana tenha sido Jeffrey Dahmer (Seth Gabel), um homem de boa aparência, educado, que seduzia homens e, após estrangulá-los, ficava durante semanas usando os corpos como brinquedo sexual, até que era obrigado pelo tempo a desmembrá-los --ele chegava a cozinhar algumas partes.

A mente de Dahmer era sombria como talvez nenhuma outra tenha sido, e as barbaridades que cometia lhe pareciam absolutamente comuns. Ele aterrorizou o país entre 1987 e 1991. Morreu na cadeia em 1994, executado por outros prisioneiros. Em AHS: Hotel, ele apareceu brevemente no tal jantar promovido pelos grandes criminosos da história. Aparece pouco, mas sua presença é indispensável.

divulgação/fx

John Carroll Lynch deu pesadelos ao público de AHS como o palhaço Twisty e John Gacy


John Wayne Gacy, de Freak Show e Hotel

Entre 1972 e 1978, um palhaço alegre e simpático animava eventos de caridade, e ninguém sabia que esse doce e gentil "artista" estuprava e matava meninos na fria região de Chicago. John Wayne Gacy enterrava as vítimas na própria casa, e foi por isso que acabou descoberto, na execução de um mandado de busca e apreensão.

Ele apareceu em AHS pela primeira vez como uma versão livremente adaptada, na pele do palhaço Twisty, de Freak Show. Porém, na temporada seguinte o ator que o havia interpretado, John Carroll Lynch, também deu vida a Gacy, no mesmo jantar com os assassinos famosos. 

reprodução/fx

Jenna Dollittle e Areana Cirina viveram as amantes e sanguinárias Enfermeiras Assassinas


As Enfermeiras Assassinas, de Roanoke

A sexta temporada da série foi cercada de mistérios. O tema não foi divulgado, os trailers eram aleatórios e todos só souberam o motivo disso na estreia. Ryan Murphy e sua equipe tinham criado uma temporada metalinguística, que apresentava o mistério da colônia de Roanoke por meio de um documentário dramatizado.

Entre as antagonistas, estavam as enfermeiras amantes Gwnedolyn (Jenna Dollittle) e Cathy (Areana Cirina), que trabalharam juntas na década de 1980 e começaram a matar idosos de uma casa de repouso seguindo a ordem das iniciais de seus nomes, que deveriam formar a palavra Murder (assassinato). Na série, elas apareceram como fantasmas, mas ainda assim foram capazes de provocar pesadelos.

reprodução/fx

Evan Peters interpretou vários líderes de culto, como Jim Jones, além de personagens fictícios


Jim Jones, de Cult

A temporada Cult foi a única da série que não mostrou elementos sobrenaturais e usou as questões políticas norte-americanas para falar da criação de assassinos a partir de pessoas comuns, desesperadas para se sentirem seguras.

Alguns líderes de cultos foram retratados, e Jim Jones foi um deles. O sujeito conseguiu reunir quase mil seguidores numa comunidade criada por ele e convenceu todos de que eles precisavam se matar para alcançarem a salvação eterna. Mais de 900 pessoas foram envenenadas em 18 de novembro de 1978, naquele que ficou conhecido como um dos maiores massacres da história dos Estados Unidos.

Na série, todo esse processo é contado em um dos episódios. Evan Peters viveu o religioso na temporada, além de vários outros líderes de culto, e seu trabalho foi considerado um dos mais consistentes de sua trajetória da produção.

reprodução/fx

Evan Peters também viveu Charles Manson, um dos assassinos mais famosos do mundo


Charles Manson, de Cult

A temporada Cult teve também um episódio todo dedicado a Charles Manson, um dos assassinos mais falados dos séculos 20 e 21 e que, alegadamente, não matou ninguém nos crimes pelos quais foi acusado.

Em 1969, ele convenceu seus seguidores a promoverem uma onda de assassinatos sob a justificativa de que uma nova revolução precisava ser provocada. Eles mataram a mulher grávida do diretor Roman Polanski e mais seis pessoas.

Manson, com seus trejeitos exagerados e suas frases de efeito, também foi interpretado por Evan Peters. Embora o episódio não tenha sido totalmente eficiente em captar o pânico em torno da história, a presença de Manson se correlaciona completamente com a ideia da temporada, de terror e culto.

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