Segunda Temporada
Divulgação/Netflix
As atrizes Alice Pagani (à esq.) e Benedetta Porcaroli em cena da segunda temporada da série italiana Baby
JOÃO DA PAZ
Publicado em 22/10/2019 - 5h24
Série italiana da Netflix, Baby acaba de retornar com uma segunda temporada mais ousada, que mostra sexo de todos os tipos: na piscina, no carro e pegação gay em escola. As polêmicas em volta do drama, sobre garotas adolescentes que viram prostitutas de luxo, aumentaram, e agora político e professor transam com menores de idade.
A nova leva de episódios chegou na plataforma na última sexta (18), e todos os seis capítulos deixam claro que Baby melhorou bastante, desde as atuações do elenco jovem às histórias narradas. Entra na conta positiva também a excelente trilha sonora. Nota-se claramente que a série está encorpada e madura.
[Atenção: spoilers a seguir]
O telespectador é convidado a entrar em mais um ano letivo na escola de ensino médio Instituto Collodi. Desde o fim da primeira temporada, a morena Ludovica (Alice Pagani) presta serviço de uma prostituta de luxo do tipo namoradinha. Já sua colega Chiara (Benedetta Porcaroli) largou essa vida, que ela chama de "burrada".
Trabalhando sem cafetão, Ludovica sente dissabores e maus-tratos ao não receber o valor total combinado com um cliente. Ciente disso, Chiara intervém e volta a ter contato com o mundo da prostituição. Ela assume a responsabilidade de cuidar da amiga e ser um tipo de cafetina para Ludo.
O jogo vira para a loira por completo quando ela se apaixona por Damiano (Riccardo Mandolini), que caiu na cova dos leões ao virar um pau-mandado do mala Fiore (Giuseppe Maggio). O filho do embaixador entra em enrascadas ao virar um fantoche, e a sua namorada faz uma proposta inusitada para Fiore: ela topa se prostituir para o cafetão em troca da liberdade do bambino.
As cenas mais quentes da segunda temporada de Baby nem são com Chiara e seus clientes, mas sim dela com o namorado. Os dois têm uma transa de tirar o fôlego dentro de um carro, e a atração da Netflix vai até o limite para deixar a cena erótica. Não há nudez na série.
Em contrapartida, dessa vez Baby se arrisca mais. Mostra as garotas fazendo poses sugestivas com lingeries e dá closes em pontos estratégicos, como barriga e colo.
Além do sexo entre Chiara e Damiano, a série é audaciosa na relação entre o aluno Niccolò (Lorenzo Zurzolo) e a professora de educação física Monica (Claudia Pandolfi). Eles se encontram e consumam esse romance proibido fazendo sexo na piscina de um clube.
reprodução/Netflix
Lorenzo Zurzolo e Claudia Pandolfi na série Baby; aluno e professora fazem sexo na piscina
Outra aventura sexual quentíssima ocorre entre Fabio (Brando Pacitto), estudante gay assumido, com o colega Brando (Mirko Trovato), que gosta de homens, mas se comporta como um valentão machista na frente dos amigos. Eles trocam beijos e carícias dentro do banheiro da escola --e não falta mão naquilo e aquilo na mão.
Levemente baseada em uma história real, sobre duas amigas adolescentes que encontram na prostituição um jeito de ganhar dinheiro, Baby se aprofunda na segunda temporada com temas densos, como valores familiares e de amizade.
A série causa com um professor que contrata serviços de prostituição com uma menor de idade, sem ele saber. E uma das protagonistas é flagrada fazendo sexo com um político, acaba filmada por um colega de escola. O que vai desencadear eventos decisivos para a dupla de amigas.
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