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Surto nos EUA

Devido à crise do coronavírus, 120 mil operários de Hollywood ficam sem empregos

Divulgação/Netflix

Homem segura uma câmera enquanto foca em Tom Ellis e Lauren German, que estão conversando

Operador de câmera grava cena da quarta temporada de Lucifer, com os atores Tom Ellis e Lauren German

REDAÇÃO

Publicado em 18/3/2020 - 13h11

A bilionária indústria de entretenimento dos Estados Unidos parou há menos de uma semana, por causa da propagação do coronavírus no país, e as consequências já são nítidas. Nada menos do que 120 mil operários de Hollywood ficaram sem empregos, todos associados à Iatse (Aliança Internacional de Funcionários de Palcos Teatrais), composta de 150 mil integrantes. Medidas já foram tomadas para amenizar a crise.

Em nota, conselheiros da Iatse aprovaram uma doação de US$ 2,5 milhões (R$ 12,5 milhões) para três instituições que cuidam dos trabalhadores desse setor, que vão de figurantes a pessoas que pegam no pesado, que cuidam de cenários e parte elétrica dos estúdios, por exemplo. A quantia será revertida a quem perdeu o emprego nos últimos dias.

A maioria dessas pessoas trabalha diretamente em produções hollywoodianas, como séries e filmes, que foram suspensas por tempo indeterminado. Mas há também aqueles que são escalados para fazerem eventos e feiras, adiados por causa do surto do vírus.

Os estúdios ainda não chegaram a um consenso sobre como lidar com a paralisação. Alguns operários estão recebendo uma parte do salário referente às próximas duas semanas, período no qual a maioria das produções vai ficar parada (até segunda ordem). Mas outros só ganharam palavras de encorajamento dos empregadores, que prometeram recontratá-los assim que tudo voltar ao normal.

Representantes dos sindicatos dos trabalhadores de Hollywood projetam que a crise não vai durar apenas algumas semanas, mas sim meses. Dessa forma, aumenta a preocupação, pois muitos operários não têm seguro de vida, plano de saúde e coisas do tipo. Como fica se eles adoecerem, ou mesmo se pegarem a Covid-19?

Matt Loeb, presidente da Iatse, pediu em um comunicado que o governo apoie esses trabalhadores de Hollywood com uma ajuda financeira emergencial, porque eles perderam seus respectivos empregos devido à pandemia do coronavírus. São pessoas que ficaram no olho da rua da noite para o dia, sem embolsar um mísero dólar e sem planos de saúde.

Na última terça-feira (17), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma pacote de estímulo à economia americana na casa do US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) para ajudar de companhias aéreas a pequenos comércios. A força braçal que faz Hollywood ser bilionária está de olho em uma fatia desse bolo.

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