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De Supergirl a Henry Danger: tapa-buracos viram fenômeno de audiência na TV

Fotos: Divulgação

Riele Downs e Jace Norman em Henry Danger, e Melissa Benoist em Supergirl: ibope de dar inveja - Fotos: Divulgação

Riele Downs e Jace Norman em Henry Danger, e Melissa Benoist em Supergirl: ibope de dar inveja

REDAÇÃO

Publicado em 6/2/2019 - 5h43

Em meio a uma avalanche de atrações disponíveis na Netflix e no Globoplay, as séries gringas encontraram público cativo na TV aberta. Mais do que meros tapa-buracos, esses programas viraram armamento pesado na guerra pela audiência. Em plena madrugada, Supergirl fez o ibope da Globo decolar, enquanto no SBT o super-herói teen Henry Danger também consegue milagres. E o que dizer do mexicano Chaves, queridinho dos brasileiros?

O humilde garoto interpretado por Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) está na grade do SBT desde agosto de 1984. E, mesmo reprisado ao extremo, ainda consegue ser um fenômeno com o público.

Na última segunda-feira (4), por exemplo, Chaves registrou 9,6 pontos na Grande São Paulo, a maior audiência dentro do Bom Dia & Cia e um dos quatro programas mais vistos do SBT: perdeu apenas para Roda a Roda (11,4), As Aventuras de Poliana (13,1) e Cúmplices de um Resgate (11,1).

Também na emissora de Silvio Santos, o infantojuvenil Henry Danger faz bonito nas tardes de sábado. Em sua exibição mais recente, no dia 2, a série teen marcou 7,8 pontos. Foi o programa mais visto do SBT daquele dia, à frente até dos sucessos nacionais Fábrica de Casamentos (7,7) e Esquadrão da Moda (7,1).

Henry Danger também faz sucesso nos Estados Unidos, mas nem de longe é por lá o fenômeno que se tornou no Brasil. A atração estrelada por Jace Norman tem, em sua atual temporada (a quinta), uma média de 1,1 milhão de telespectadores. Só na Grande São Paulo, o público já é maior: foi de 1,5 milhão no episódio mais recente.

É importante ressaltar que, nos EUA, a série é exibida na TV paga, pela Nickelodeon, e os números são considerados excelentes. Tanto que ela terá 30 episódios em seu quinto ano e se tornará a atração com atores mais longeva da história do canal.

A Nickelodeon também exibe uma série derivada de Henry Danger, a animação As Aventuras de Kid Danger, que chegou à TV paga brasileira em abril do ano passado, mas até o momento não faz parte da grade do SBT.

A prima mais famosa do Superman
Na Globo, Supergirl conseguiu nas madrugadas números que outras emissoras adorariam ter em pleno horário nobre. Na última sexta (1º), o drama encerrou sua terceira temporada com 8,3 pontos. É um índice maior do que quase toda a grade da Record e do SBT naquele dia. No início do ano, a prima do Superman conseguiu superar até mesmo toda a grade matinal da Globo.

Assim como ocorre com Henry Danger, a série estrelada por Melissa Benoist também consegue um público maior apenas na Grande São Paulo do que nos Estados Unidos inteiros.

Por lá, a atual temporada tem média de 1,3 milhão de espectadores por episódio. Por aqui, apenas na maior região metropolitana do país, a finale foi vista por 1,7 milhão --e, ao contrário da atração da Nickelodeon, Supergirl é exibida na The CW, uma rede de TV aberta na terra de Donald Trump.

As três temporadas de Supergirl apresentadas pela Globo na madrugada já estão disponíveis na Netflix. Mas o fato de poderem ser vistas a qualquer momento pelo assinante da plataforma de streaming não prejudicou em nada a audiência da série na TV, com horário incerto (e ingrato) para ir ao ar.

E, pelo jeito, o interesse do público brasileiro é mesmo na heroína de Krypton: a série Flash, que voltou a ser exibida nas madrugadas da Globo na segunda (4), não repetiu o sucesso e marcou "apenas" 5,7 pontos. Um bom número para o horário, mas bem abaixo do que sua antecessora alcançava. Nos EUA, a situação é invertida: o velocista é dono dos maiores índices da CW, à frente da poderosa alienígena.

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