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THE OVAL

Com tapas e traições, novelão gringo é The Crown dentro da Casa Branca

Divulgação/BET

Com trajes de gala, Kron Moore e Ed Quinn caminham por um salão da Casa Branca em cena de The Oval

Kron Moore e Ed Quinn vivem a primeira-dama e o presidente dos Estados Unidos em The Oval

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 1/4/2021 - 7h05

Mostrar os bastidores da rotina do presidente dos Estados Unidos e de sua equipe não é novidade na TV: The West Wing (1999-2006) já fez isso com sucesso e muitos prêmios. Mas a série The Oval tira o foco dos conflitos diplomáticos e os substitui pela vida pessoal da primeira família, com direito a traição, tapa na cara e mortes. É uma espécie de The Crown, mas com a Casa Branca no lugar da família real britânica.

Disponível no canal BET desde a última sexta-feira (26), The Oval conta a história de Hunter Franklin (Ed Quinn), político de carreira que assume o cargo mais importante do mundo e precisa lidar com os desafios do novo posto ao mesmo tempo em que encara a revolta da primeira-dama, Victoria (Kron Moore), e a rebeldia de seus filhos, Gayle (Paige Hurd) e Jason (Daniel Croix Henderson).

Criada, escrita e dirigida por Tyler Perry, nomeado pela revista Forbes o homem mais bem pago do entretenimento, a série tem reviravoltas o tempo todo. Complôs, conspirações, brigas, affairs e até um culto sexual fazem parte dos roteiros. São tantas surpresas que seu elenco incentiva o público brasileiro a ficar longe das redes sociais para não correr o risco de levar spoilers.

Em entrevista ao Notícias da TV, Ed Quinn defende que a atração tem tudo para fazer sucesso no Brasil --afinal, nossa cultura televisiva é construída em cima dos dramalhões. "Acho que vai ser um estouro aí! The Oval é um novelão escapista, louco, completamente exagerado. E com aquele toque que só o Tyler Perry tem. Estou torcendo para que faça sucesso, porque quero muito visitar o Brasil", adianta.

O galã de 53 anos ainda confidencia o seu segredo para dar veracidade a uma trama que extrapola todos os limites do realismo. "Eu tento levar um pouco de humor, aí quando alguma coisa fica inacreditável demais, consigo dar um certo equilíbrio. Mas você tem que abraçar o exagero desse universo, quando assina o contrato já sabe que vai ser uma loucura. Então tem que justificar aquilo na sua mente para ter uma interpretação crível", explica.

Quinn se esforça para defender as atitudes de seu personagem, que odeia sua mulher, mantém várias amantes e ainda é capaz de matar para tirar qualquer um que surja em seu caminho. "Hunter é meio que um prisioneiro desse mundo. Ele foi prefeito, governador e agora é presidente. Mas essa é uma jornada que ele não queria, meio que caiu nisso. Então ele se rebela e decide viver a vida que sempre quis, embora devesse estar servindo ao povo norte-americano... O que ele não faz muito bem nem com tanta frequência", admite.

E se o ator tivesse a chance de governar os Estados Unidos de verdade, qual seria o legado de seu mandato? "Eu ia acabar com o horário de verão! Quero ser igual ao Brasil (risos). Vamos ver mais futebol, nossos filhos vão lutar jiu-jítsu, os surfistas Gabriel Medina e Ítalo Ferreira vão ser ídolos no país... Meu slogan vai ser: 'Estados Unidos, nós poderíamos ser iguais ao Brasil!' (risos)." 

The Oval é exibida no Brasil pelo BET, canal disponível gratuitamente na Pluto TV. Os 25 episódios da primeira temporada vão ao ar de segunda a sexta, às 23h. Confira o trailer (em inglês) de apresentação da trama:


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