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Colecionador de Ossos ganha versão para a TV com a série Lincoln Rhyme

DIvulgação/NBC

Com roupa de policial, a atriz Arielle Kebbel acende uma lanterna dentro de um túnel do metrô de Nova York, em Lincoln Rhyme

Arielle Kebbel em cena do primeiro episódio da série Lincoln Rhyme, baseada em O Colecionador de Ossos

JOÃO DA PAZ

Publicado em 18/5/2020 - 5h18

Lançado em 1997, o livro Colecionador de Ossos gerou um filme e agora ganha sua versão televisiva: Lincoln Rhyme. A série leva o nome do personagem principal, um detetive tetraplégico com uma mente brilhante, obcecado em capturar um serial killer famoso. A história deu certo na TV, com uma dinâmica que agrada ao telespectador fã de dramas policiais.

A atração estreia nesta segunda-feira (18), às 22h, no canal AXN, e repete a interação vista no longa O Colecionador de Ossos (1999), estrelado por Denzel Washington e Angelina Jolie. Em Lincoln Rhyme, o ator Russell Hornsby (Seven Seconds) dá vida ao detetive homônimo. Ele perde o movimento dos pés e dos braços após quase pegar o assassino apelidado de Colecionador de Ossos. Só não morre por pouco.

Três anos depois, o caminho de Lincoln se cruza com o da policial novata Amelia Sachs (Arielle Kebbel, de Midnight, Texas), que se depara com um crime que tem um modus operandi muito parecido com o do criminoso que assombra Lincoln. Então, os dois formam uma parceria para tentar pegá-lo de vez.

A dupla Arielle e Hornsby é um dos motivos pelo qual Lincoln Rhyme vale a pena. Os atores defendem muito bem seus papéis e demonstram uma boa química. Ele tem a missão de ficar imóvel em cima de uma cama e apenas usar o rosto na sua atuação (a não ser em cenas de flashback). Já ela transmite bem a pluralidade de sua personagem, que é insegura algumas vezes, confiante em outras.

O detetive Lincoln é um criminalista renomado. Tem uma mente incrível, capaz de guardar na memória os detalhes mais minúsculos da cidade de Nova York, o que o ajuda a resolver crimes. A série imita uma característica vista nos primeiros episódios de The Good Doctor nesse departamento, quando cria movimentações em 3D para mostrar ao telespectador o pensamento do protagonista.

Em Lincoln Rhyme, Russell Hornsby só não aparece deitado na cama em cenas de flashback

Atenta aos detalhes, Amelia tem o dom de analisar com cuidado uma cena de crime e traçar um perfil de um suspeito. Ela busca um doutorado em Psicologia Criminal, e Lincoln observa nela um talento. Por isso, a policial novata entra no time do detetive veterano, para ser os seus olhos na rua, já que ele não consegue sair da cama.

Entre um personagem ninja da computação e aquele policial da velha escola (vivido por Michael Imperioli, de Sopranos), Lincoln Rhyme é uma série que é cheia de elementos clássicos de séries policiais, como a clássica cena na qual um personagem precisa desativar uma bomba (Que fio cortar? Olha o suspense!). Tem perseguição, caça por pistas e conflitos e muito mais.

De olho em uma vaga no FBI (a polícia federal americana), Amelia embarca no desejo de Lincoln de aprisionar o Colecionador de Ossos. Ou esses crimes novos não seriam dele, e sim feitos apenas por um admirador do serial killer, seguidor dos seus passos? Além dessa pergunta, a série flerta com a possibilidade de o detetive genial recuperar os movimentos do corpo.

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