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DIREITO DE AMAR

Vilão de novela da Globo seduziu mulheres e fez autor tomar medida drástica

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Carlos Vereza usa terno e óculos de grau e está com expressão séria em cena como Francisco Monserrat na novela Direito de Amar

Carlos Vereza como Francisco Monserrat em Direito de Amar; ator recebia cartas de mulheres

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 16/2/2023 - 6h25

Há exatos 36 anos, Direito de Amar (1987) estreava na faixa das seis da Globo. Grande vilão da novela, Francisco Monserrat (Carlos Vereza) acabou seduzindo o público feminino na época. O autor Walther Negrão, então, teve que intensificar as maldades do banqueiro para tentar reverter a situação. Mas o ator continuou recebendo cartas das admiradoras do personagem.

A história era baseada em Noiva das Trevas, escrita por Janete Clair (1925-1983) nos anos 1950. Ambientada no início do século 20, a trama girava em torno do romance entre Rosália (Gloria Pires) e Adriano, papel de Lauro Corona (1957-1989).

Os mocinhos se apaixonaram em um baile de máscaras, mas não imaginavam que seus destinos já estavam traçados de outra maneira. Rosália havia sido prometida em casamento pelo pai, Augusto Medeiros (Edney Giovenazzi), que tentava livrar a família da falência. 

O noivo da jovem era justamente o poderoso Francisco Monserrat, pai de Adriano. Mesmo apaixonados, os protagonistas tiveram que conviver debaixo do mesmo teto. Rosália sofria horrores por ter sido obrigada a casar com o banqueiro.

Conservador e autoritário, Monserrat tinha um temperamento instável e escondia um segredo: Adriano era, na verdade, fruto de uma traição de Joana/Bárbara (Ítala Nandi) com o médico Ramos, interpretado por Carlos Zara (1930-2002). Mesmo assim, o vilão criou o rapaz como filho e passou a disputar o amor de Rosália com ele.

Carlos Vereza foi eleito pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como melhor ator de 1987 por conta da atuação em Direito de Amar. Com um comportamento sedutor, o vilão acabou caindo nas graças do público --principalmente feminino-- apesar de todas as perversidades.

Para tentar evitar ainda mais torcida pelo antagonista da história, Walther Negrão começou a exagerar nas vilanias do banqueiro. Nem mesmo a cena em que o ricaço chicoteou Joana foi capaz de reverter a situação. Vereza continuou recebendo cartas com declarações de amor das telespectadoras.

"Foi a novela em que eu recebi mais cartas de amor das mulheres. Era curioso, porque ele tinha uma amante. A esposa dele verdadeira era a Ítala Nandi, que ele trancava no sótão e batia", comentou o ator em depoimento ao site Memória Globo.


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