Substituta de Fuzuê discutirá herança e relações familiares; entenda a trama

Assim como Fuzuê, a próxima novela das sete da Globo também vai abordar herança e questões familiares. O autor Daniel Ortiz, no entanto, fez algumas mudanças até chegar à sinopse atual, que vai orbitar por alegrias, aventuras e conflitos que marcam as relações de cinco irmãos que estão há anos sem se ver. A avó, Frida Mancini (Arlete Salles), fará qualquer coisa para reunir seus netos --Vênus (Nathalia Dill), Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes).

Por ironia do destino (ou não), é o desaparecimento de Frida que promove a união do clã. A história da novela não é sobre descobrir o que aconteceu com a avó, que é dada como morta, mas sim como os cinco netos se adaptarão às condições de um testamento excêntrico que a avó deixou para que eles possam receber a herança.

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Esse testamento, que foi lavrado nos Estados Unidos --onde é possível colocar condições--, botará os cinco à prova, e eles terão que se unir depois de anos separados. Esse reencontro causará muitos conflitos entre os irmãos que, depois de muito tempo afastados, já não se dão bem. Mas será também o pontapé para ver se esses cinco voltam a ser uma família.

Frida era dona de uma gravadora, e Vênus, Júpiter, Andrômeda, Electra e Plutão precisarão provar que são dignos de herdá-la. O primo vilão Hans (Raphael Logan) fará de tudo para que isso não aconteça, pois ele deseja herdar tudo sozinho.

Após ser dada como morta, Frida surpreenderá a todos com seu testamento. Os irmãos Mancini vão encarar uma missão que transformará suas vidas: além de morar juntos, terão que trabalhar para reconstruir o lugar que marcou o início da gravadora da família, criada por sua avó.

A meta é clara: ao final de um ano, se o desempenho dos irmãos não for satisfatório, eles não ganham nada. Assim, a herança a que teriam direito será entregue ao sobrinho ambicioso que, junto com a mãe, Catarina (Arlete Salles), gêmea de Frida, nunca mediu esforços para atrapalhar a relação entre avó e netos.

"É uma história sobre família e para famílias. São cinco meios-irmãos, filhos do mesmo pai [Paulo Tiefenthaler], que, enquanto estava vivo, conseguia mantê-los unidos, eles se viam aos finais de semana e eram muito próximos, se amavam. Quando esse pai morre, os irmãos deixam de se ver", adianta Daniel Ortiz.

"As mães se detestam e não querem que eles convivam uns com os outros. Então a partir do falecimento do pai, cada um desses irmãos tem um caminho diferente, vão se distanciando. O sumiço da avó gera a oportunidade de um reencontro e levanta a questão da importância da família", conta o autor.