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VAI FRAQUEJAR

Reta final de Pantanal: Velho do Rio perde a hora e deixa Juma parir sozinha

FABIO ROCHA/TV GLOBO

Caracterizada como sua personagem em Pantanal, Alanis Guillen está segurando a barriga de grávida

Em Pantanal, Juma (Alanis Guillen) vai passar por maus bocados durante o parto de sua filha

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 3/9/2022 - 4h04

Sempre muito valente, Juma (Alanis Guillen) vai perder as forças pela primeira vez em Pantanal. Decidida a ter sua filha à beira de um rio, perto da tapera, como sua mãe, Maria Marruá (Juliana Paes), a mulher-onça deixará a fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira), mas acabará sofrendo muito no trabalho de parto. Sozinha, ela quase morrerá e será salva pelo Velho do Rio (Osmar Prado) na novela das nove da Globo.

Muda (Bella Campos) estará na tapera com ela, e Jove (Jesuita Barbosa) terá ido buscá-la. Juma, no entanto, botará o marido para correr atirando em seus pés. "Eu num tô te impedîno de junto dela... Só tô dizêno que quero ela do meu jeito!", explicará a gestante ao pai da sua filha.

Sem saída, ele voltará à fazenda, deixando as duas sozinhas. Teimosa, Juma --que estará sentindo as contrações-- sairá da tapera para ter sua filha à beira de um rio. Ela irá na mesma beira d’água que sua mãe esteve anos atrás com a ajuda da mesma canoa, envolvida por aquele clima mágico.

As contrações crescerão e, apesar da dor, Juma reagirá com toda coragem.
"É aqui... É agora... Vorta pra mim, mãe... Vorta pra mim, Maria Marruá... Vorta pra mim!", dirá. Agachada à beira d’água, com o vestido amarrado às coxas e às pernas abertas para deixar a "vida passar", Juma remontará a cena de seu nascimento, invertendo os papéis.

Juma sentirá todas as dores e fará toda a força que o momento requer, como fazem os bichos em uma situação como essa: "Vem, fia... Vem que a mãe tá te esperâno... Vem, fia... Vem...". Mas ela não virá. E, apesar de toda sua força, Juma sentirá pela primeira vez um enorme desamparo e chamará pelo Velho do Rio: "Cadê ocê que num qué vim, fia? Que ocê que num vem, Véio? Onde é que ocê tá? Onde?".

A luta de Juma para dar à luz será imensa. Ela resistirá às dores do parto estoicamente, mas a frustração baterá, e o desespero aumentará. Ela hiperventilará e, pela primeira vez, sentirá que não será capaz: "Eu num vô consegui fazê isso sozinha... Num vô consegui... Num vô tê força... Eu num vô... Cadê ocê Véio?... Cadê ocê que num aparece? Ocê me disse pra vim... Eu aqui... Cadê ocê?".

Sua fala será entrecortada pelos urros de dor, e ela se desesperará: "Muda... Muda!!! Joventino... Arguém...". A protagonista estará nas últimas, sem forças, mais para lutar. Apesar de tudo, ela não imaginava que um parto pudesse doer tanto. Quando suas esperanças estiverem se acabando, e ela desfalecendo, o Velho do Rio aparecerá: "Ocê num tá sozinha, Juma...".

A imagem do Velho parecerá uma miragem diante seus olhos. A personagem reagirá, aflita, preocupada, dizendo que a menina não quer nascer. "Dêxa ela vim, Juma... Sem medo... Dêxa a tua fia vim pros teus braço", dirá o encantado. Juma fará um último esforço, e o ancião receberá a criança nas mãos. "Tá viva, Juma... A tua fia nasceu... Nasceu!!!", responderá o guardião, que suspenderá o recém-nascido de forma que todo Pantanal a possa venerar.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a novela Pantanal foi exibida em 1990 pela extinta Manchete (1983-1999). O remake da Globo é adaptado por Bruno Luperi, neto do autor. Em outubro, a emissora vai estrear Travessia, trama de Gloria Perez.


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