COBRANÇA FERRENHA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Ricardo Pereira interpreta o vendedor de tecidos Almeida no remake de Angela Chaves
DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro
Publicado em 8/12/2019 - 6h20
Intérprete de Almeida em Éramos Seis, Ricardo Pereira confessa que tem notado olhares desconfiados nas ruas por conta de seu personagem. Afinal, desde que o vendedor de tecidos reencontrou Clotilde (Simone Spoladore), o ator tem vivido em uma permanente saia justa. Ele é cobrado pelo público para reconquistar a irmã de Lola (Gloria Pires), mas sem se mostrar um mau-caráter com a atual mulher, Natália (Marcela Jacobina).
"Até porque venho de uma saga de vilões, as pessoas acham que estou sendo ruim, que quero me aproveitar da personagem da Simone Spoladore. Muita gente tem falado para me comportar, que tenho de ser do bem. Eu juro que sou totalmente puro nessa novela", afirma o artista, de 40 anos, ao Notícias da TV.
Nos próximos capítulos do remake de Angela Chaves, aliás, a pressão popular deve aumentar sobre os ombros do português. Reprimida por não ter enfrentado a sociedade e assumido o romance com um homem desquitado, a sobrinha de Emília (Susana Vieira) irá à luta para recuperar o tempo perdido com o funcionário de Assad (Werner Schünemann).
Decidida, ela encontrará resistência do próprio mercador, que terá dificuldades para se afastar de Natália. A seu favor, a dona de casa enfrentou o preconceito da época para ficar com o comerciário e ainda deu forças para que ele reconquistasse a guarda dos herdeiros de seu primeiro casamento.
CÉSAR ALVES/TV GLOBO
Simone Spoladore e Ricardo Pereira em cena da primeira fase de Éramos Seis: amor proibido
"Ao contrário da Clotilde, essa mulher o aceitou, o ajudou a constituir um lar para receber os filhos. São eles que pesam na balança. O Almeida brigou na Justiça para passar um tempo junto das crianças e pode perder tudo se entrar novamente em uma separação", analisa Ricardo.
Entre a cruz e a caldeirinha, o artista confessa que está até procurando um jeito de se explicar com os telespectadores, pois considera haver grandes chances do negociante não resistir à filha de Maria (Denise Weinberg). "Já pensei muito [sobre uma possível traição], como é que vou defender isso?", dispara, aos risos.
Para não ficar em maus lençóis, ele espera que Almeida jogue limpo. "Eu preferiria que ele batesse na mesa, marcasse o seu caráter. Tinha de dizer para Natália que ela foi incrível ao aceitar os olhares da sociedade, ao ajudá-lo com os filhos, mas que agora está apaixonado por outra pessoa. Eu adoraria ter esse papo franco", confidencia o intérprete.
Apesar dos apuros, Ricardo já se acostumou com as reações acaloradas dos brasileiros, até quando o colocam contra a parede. "É uma loucura, mas é bom. O artista não vive sem público. Críticas são para a gente evoluir, e quando são para personagem então, melhor ainda", diz ele, que mora no país há 15 anos ao lado da mulher Francisca Pinto e dos filhos Vicente, Francisca e Julieta, de 7, 6 e 2 anos.
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