PADRINHO DE FELIPE
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Luana (Patricia Pillar) em cena de O Rei do Gado; ela descobrirá morte de amigo pela TV
A morte de Regino (Jackson Antunes) cairá como uma bomba sobre boa parte dos personagens de O Rei do Gado. Além de Jacira (Ana Beatriz Nogueira), que entrará em desespero após perder o marido, e de Chiquita (Arieta Corrêa), que mal terá a chance de conhecer o maior aliado de seu amado, Luana (Patricia Pillar) será uma das mais afetadas. Ela ouvirá a notícia pela TV e ficará desolada na novela reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo.
A moça, afinal, terá acabado de discutir com Bruno (Antonio Fagundes) sobre o batizado do filho dos dois, e Regino terá sido um dos principais cotados. Claro, o pecuarista não terá aceitado muito bem a ideia de dar seu filho para um sem-terra, mas eles ainda não tinham chegado a uma decisão definitiva.
Mas eles sequer terão tempo de debater muito o assunto, já que uma reportagem sobre o caso invadirá a vida deles em cenas que devem ir ao ar na próxima semana. Eles, inclusive, estarão conversando sobre o batizado do filho quando ouvirem a notícia trágica.
"Quem é que a gente vai chamar para ser padrinho dele?", perguntará o fazendeiro para a amada, criando uma nova discussão para substituir o bate-boca pelo nome da criança. "É, pensei que podia ser o... O Marcos [Fabio Assunção] e a Liliana [Mariana Lima]. Eles vão casar mesmo, né?", completará o latifundiário.
"Por mim, seria o seu Regino e a dona Jacira... Mas acho que ocê não ia aceitar, não é mesmo?", dirá ela, em tom de indireta. "É, acho que não ia ter muito cabimento, não é, Luana?", devolverá o ricaço, enfurecido. "E seu Zé [Stenio Garcia] e Donana [Bete Mendes]?", continuará a jovem, tentando romper a discussão.
Bruno se alegrará horrores com a ideia. Mas, antes que eles possam bater o martelo, o fazendeiro começará a prestar atenção na TV. Uma edição extra do jornal local estará sendo transmitida, com um informe desolador sobre os sem-terra:
O líder Regino tinha acabado de assentar pacificamente os sem-terra de um dos acampamentos daquela região quando se deu a chacina. O corpo de Regino foi encontrado no jipe que ele conduzia, juntamente aos de seus companheiros Lupércio e Formiga. Aparentemente, estavam todos desarmados, o que afastaria a hipótese de que tenha havido luta.
A reportagem, então, acusará o rapaz de ter sido pistoleiro no passado. Luana terá um chilique, num misto de choque e ódio. "Regino era da paz, Bruno. Era do bem", começará ela, quase que o culpando pela notícia do jornal. Ainda assim, o homem será compreensivo. Ele a aproximará dele e afagará seus cabelos. "Eu sei, Luana, eu sei".
"Mas como será que está a dona Jacira, meu Deus?", continuará a loira, desolada. "Não chora, Luana... Vem cá... Não chora", consolará o homem. Na cena seguinte, o público verá uma homenagem ao líder fictício do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Os colegas levantarão tochas de fogo em sua homenagem e rogarão paz, assim como prezava Caxias (Carlos Vereza).
Mas Jacira terá optado por não ir ao local. Furiosa, ela apenas berrará "injustiça" pelos quatro cantos de sua casa. Sequer aceitará o consolo de que o homem está vivo no coração do povo. "Diz isso para o nosso filho", gritará a posseira. Ainda assim, será ela quem assumirá a liderança dos sem-terra no final. Já o bebê de Luana será apadrinhado por Zé e Donana.
Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luís Fernando Carvalho, a novela rural, exibida originalmente em 1996, conta a saga de Bruno Mezenga, eterno rival dos Berdinazzi.
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