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Balanço do Ano

Novelas decepcionam em 2014: veja o maior mico e o desgosto do ano

Divulgação/Globo

Gabriel Braga Nunes e Bruna Marquezine, como Laerte e Luíza, em cena da novela Em Família (Globo) - Divulgação/Globo

Gabriel Braga Nunes e Bruna Marquezine, como Laerte e Luíza, em cena da novela Em Família (Globo)

RAPHAEL SCIRE

Publicado em 11/12/2014 - 15h43
Atualizado em 12/12/2014 - 5h35

As maiores decepções na TV em 2014 foram as novelas, e o horário das sete da Globo se mostrou o mais crítico de todos. Além do Horizonte e Geração Brasil apresentaram novas propostas mas, na tentativa de inovar, o tiro saiu pela culatra, e elas mais afugentaram do que conquistaram os telespectadores. Narrativas confusas, lentas ou “ousadas” demais levaram algumas apostas a acabar nas listas de “piores do ano”.

Ainda que inovações sejam sempre bem-vindas, é preciso atentar aos bons e velhos ingredientes básicos dos folhetins: ganchos, histórias de amor, vilões que despertam o amor e o ódio de quem assiste. A capacidade de entendimento do público também não pode ser subestimada.

Veja as maiores decepções de 2014:

Vinícius Tardio, Juliana Paiva e Thiago Rodrigues, em cena de Além do Horizonte (Globo)

O mico do ano

Além do horizonte estreou em novembro de 2013 com uma aposta alta: aventura e mistério no lugar da tradicional comédia, já tradicional no horário das sete. Foi um festival de desencontros: narrativa confusa, falta de humor (que foi sendo inserido aos poucos, mas já era tarde demais) e um elenco muito jovem, completamente despreparado.

Os atores de Murilo Benício, Lázaro Ramos e Humberto Carrão, em Geração Brasil (Globo)

A maior frustração

Geração Brasil entrou no lugar de Além do Horizonte com a missão de divertir o público e, no início, até conseguiu, mas perdeu o fôlego após a Copa do Mundo, período em que foi exibida em pílulas de três minutos. Personagens engraçados como Barata (Leandro Hassum) e Dorothy (Luis Miranda) salvaram a novela de um fracasso total. A narrativa que tentou ser moderna tornou-se chata e desinteressante e, ainda por cima, desperdiçou grandes talentos, como Renata Sorrah (Glaucia Beatriz), Aracy Balabanian (Iracema) e Claudia Abreu (Pamela), em papéis que ficaram aquém do que elas mereciam.

Giovanna Antonelli e Tainá Müller, como Clara e Marina, em cena de Em Família, da Globo

A maior melancolia

Manoel Carlos encerrou sua última novela da maneira mais melancólica possivel. Em Família foi uma trama marcada pelo marasmo, falta de acontecimentos e uma história que não empolgou o público. Não havia ganchos que prendessem os telespectadores, e o mocinho Laerte (Gabriel Braga Nunes) virou vilão. O texto, sempre muito bem escrito, com diálogos pertinentes e bem pontuados, e a atuação de Julia Lemmertz (Helena) e Bruna Marquezine (Luiza), porém, atenuaram os defeitos desse folhetim, que merece o esquecimento. 

Mariana Lima e Patricia Pillar como Roberta e Angela, respectivamente, em O Rebu (Globo)

A mais confusa

O Rebu, às onze da noite, foi uma superprodução, mas a narrativa policial confusa, com pistas falsas, afugentou os telespectadores, e a crítica social da alta sociedade foi deixada de lado. O esmero cenográfico, a trilha sonora arrojada, a direção e o elenco afiado impediram a novela de ser um fracasso total, mas é de se reconhecer que ela ficou bem abaixo das expectativas.  

Manel (César Pezzuoli) e Zuzu (Lucinha Lins), em cena da novela Vitória, da Record

A mais 'mexicana'

Vitória entrou no ar na Record após a ótima novela Pecado Mortal. Logo de cara deu para perceber o ar mexicano da produção: uma história de vingança misturada a um falso caso de incesto, neonazismo e corrida de cavalos. As cenas de ação, sobretudo as que envolvem o núcleo neonazista, foram marcadas por uma direção frágil e, no vídeo, soaram falsas demais. 


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