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MUDOU ATÉ BAIRRO

Manuela Dias dá novo alvo para Maria de Fátima chamar de 'brega' em Vale Tudo

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Bella Campos usa um chapéu cinza e um moletom preto e faz o sinal de "paz e amor" com as duas mãos; ela dá um leve sorriso

Bella Campos em foto publicada nas redes sociais; ela interpretará Maria de Fàtima na novela

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 1/11/2024 - 13h17

A autora Manuela Dias fez mais uma mudança em Vale Tudo. Agora, o bairro do Rio de Janeiro onde o núcleo de classe média da novela ficará concentrado será Vila Isabel, e não mais o Catete, como na primeira versão. O local abrigava Raquel (Regina Duarte) e Maria de Fátima (Gloria Pires), que costumava se referir ao bairro como "brega". À época, moradores chegaram a reclamar com a Globo das ironias da vilã.

Se a novelista manter o desprezo da jovem ao local onde cresceu no remake, caberá a Bella Campos debochar de Vila Isabel. Já Taís Araujo, que interpretará a batalhadora mãe da ambiciosa, terá orgulho de suas raízes. 

As informações são da coluna Play, do jornal O Globo. A mudança de bairro soma-se a várias outras alterações que Manuela fez com relação à obra original. Maria de Fátima, por exemplo, agora sonhará em ser influenciadora digital --e não modelo, como antes.

Já a antagonista dela, Solange Duprat (vivida por Lidia Brondi em 1988, e, agora, por Alice Wegmann), deixará de ser editora de uma famosa revista de moda para se tornar diretora de uma agência de conteúdo. Com essas duas mudanças, a autora pretende tornar a trama mais condizente com os tempos atuais.

No mês passado, Manuela adiantou algumas mudanças durante entrevista à Folha de S. Paulo. A que chamou mais atenção foi o perfil "humanizado" de Odete Roitman, a grande vilã da história. A personagem foi vivida por Beatriz Segall (1926-2018) em 1988. Agora, o papel ficará com Debora Bloch.

"Odete seguirá sendo uma vilã, mas sua vilania está muito ligada ao momento. Vale Tudo foi a novela da volta da democracia, e naquele momento falar mal do Brasil, ou poder falar mal, era resistência, era revolucionário, era novo. Hoje não é mais. A gente está saturado disso. O novo é encontrar maneiras de transformação. Odete não aponta caminhos, mas será diferente", declarou ela.


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