Em O Cravo e a Rosa, Joana é baleada na cabeça após assalto: 'Matou'

Aliada de bandidos, Berenice (Bernadeth Lyzio) causará uma tragédia em O Cravo e a Rosa. A lavadeira planejará um assalto na casa de Joana (Tássia Camargo), crente que poderia encontrar as apólices de Catarina (Adriana Esteves) e nadar em dinheiro na novela da Globo. Mas o plano dará errado, e os criminosos darão um tiro na cabeça da mulher pobre. "Matou! Matou ela!", berrará Petruchio (Eduardo Moscovis), desesperado.

A vizinha de Fátima (Thais Müller) já mostrou que não tem escrúpulos para ganhar um dinheirinho. Ela já chegou a espionar a própria "amiga" para ganhar um trocado de Marcela (Drica Moraes). Convicta de que foi Joana a responsável pelo roubo da herança de Catarina, ela colocará a própria vida em risco ao correr atrás de mercenários.

Os homens serão tão ruins que até se aproveitarão de Edmundo (Ângelo Antônio). O professor, que estará morando nas ruas após uma armação de Marcela, ficará tão desesperado para comer que topará participar do plano suspeito que os homens proporão. Ele, no entanto, não saberá se tratar de um assalto. 

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O amado de Bianca (Leandra Leal) só descobrirá a peleja em que terá se metido quando for tarde demais. Para piorar, ele não fará ideia de que só foi convidado pelos homens para assumir a culpa. O objetivo dos bandidos será entregá-lo à polícia e fugir com a grana.

O intelectual até acabará na cadeia pelo crime, mas o principal motivo do assalto irá por água abaixo. Joana, afinal, não roubou as apólices da enteada. Por isso, os criminosos revirarão a casa, destruirão os móveis e arrombarão as paredes, mas nada encontrarão.

Isso tudo, aliás, com Joana, Fátima, Jorginho (João Cappelli) e até Batista (Luis Melo) na casa. A família inteira será feita de refém. Desesperados, eles implorarão por suas vidas e jurarão não terem dinheiro, mas não adiantará. Os homens só ficarão mais furiosos com o falatório.

Joana ficará à beira da morte

Um dos bandidos, então, furioso com o fracasso, decidirá dar cabo das quatro vítimas. Será demais para Edmundo. Ele até acabará entrando no assalto, mas nunca conseguirá matar. O professor se colocará diante das crianças, mas não conseguirá salvar a lavadeira --que levará um tiro na cabeça.

Catarina e Petruchio ouvirão o tiro de longe. Eles estarão no caminho da residência para visitar a família pobre, mas se surpreenderão com o barulho alguns metros antes de chegarem à casa. O desespero tomará a feminista, que se preocupará principalmente com os irmãos. 

Quando o fazendeiro invadir a casa, os bandidos já terão fugido pelos fundos. Mas o caos se instaurará quando todos perceberem que Joana está muito mal. Ela ficará pálida, com a voz por um fio, os olhos trêmulos.

"Ajuda! A Joana levou um tiro, está sangrando e precisa de ajuda", implorará o banqueiro. Petruchio terá certeza que a mulher morreu. "Matou! Matou ela! Pega eles [os bandidos]! Pega! Ei!, berrará o fazendeiro, descontrolado. "Façam alguma coisa, suas lesmas. Vamos ao hospital", ordenará a feminista.

Ao menos, o berreiro do homem chamará a atenção da vizinhança. Os moradores ajudarão a mulher, que será encaminhada ao hospital. A lavadeira fará uma cirurgia e conseguirá sobreviver ao atentado, para a felicidade de seu "periquito". Já Edmundo passará um bom tempo na cadeia. Ao menos, com a ajuda de Bianca, ele conseguirá ser inocentado no tribunal.

Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.

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