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HORA DA VERDADE

Em Flor do Caribe, Samuel bota a boca no trombone e acusa Dionísio: 'Crime de ódio'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O ator Juca de Oliveira, com expressão desconfiada, em cena como Samuel em Flor do Caribe

Samuel (Juca de Oliveira) irá até a delegacia fazer uma denúncia em Flor do Caribe, da Globo

PAMELA MARUL

pamela@noticiasdatv.com

Publicado em 11/1/2021 - 17h00

Após os atentados que sofreu, Samuel (Juca de Oliveira) resolverá colocar a boca no trombone em Flor do Caribe. O ourives irá até a delegacia para esclarecer que não foi vítima de um latrocínio. "Crime de ódio", contará o senhor ao delegado, além de acusar Dionísio (Sérgio Mamberti) de ser o mandante da tentativa de assassinato na novela das seis da Globo.

"É o seguinte, doutor. Eu tenho lido nos jornais sobre o que aconteceu comigo, e eles continuam dizendo que as investigações me apontam como vítima de latrocínio", dirá o senhor. "Na verdade, tentativa de latrocínio. Latrocínio é o roubo qualificado seguido de morte. No seu caso, foi uma tentativa", explicará o delegado.

"Não, não. Não foi isso, doutor. Eu quero que fique registrado no processo que eu não fui vítima de uma tentativa de latrocínio. Eu sofri foi um crime racial", revelará o marido de Lindaura (Angela Vieira).

O delegado soltará que lembra que o joalheiro havia comentado algo sobre o crime de ódio no hospital, mas não entende como ele chegou a essa conclusão. O pai de Ester (Grazi Massafera), então, detalhará a história.

"Quando eu fui abordado por esse Arruda [Jonas Mello] e os comparsas dele, eles não me roubaram nada. Eu tinha comigo uma pedra, uma turmalina Paraíba, uma pedra preciosíssima que eles sequer tocaram nela. Porque eles não queriam roubar a pedra, eles queriam me matar!", revelará o ourives.

O oficial dirá que sem roubar nada não tem muito sentido, e Samuel continuará a frisar que o objetivo dos homens não era roubar. "Eu cheguei a oferecer a pedra para eles e eles não pegaram. Quando eu tive na mão desses bandidos, esse tal de Arruda deixou claro pra mim o tempo inteiro, que a intenção que ele tinha era me matar", afirmará o avô de Samuca (Vitor Figueiredo).

O delegado perguntará o que o criminoso alegava para fazer as ameaças. "Eu sou judeu, doutor. Tá no código penal brasileiro, artigo 140: crime de injúria racial é a tentativa de atribuição negativa a uma qualidade inerente a raça, cor, etnia, religião ou origem. Eu tô aqui para pedir ao senhor que fique registrado no processo que eu fui vítima de um crime racial", pedirá.

Após ouvir as explicações, o delegado perguntará se Samuel quer acrescentar mais alguma coisa em seu depoimento. "Só uma coisa que me ocorreu. Eu não posso afirmar que a ideia do crime tenha partido do tal de Arruda. Ele talvez tenha sido apenas o executor. Talvez o mandante tenha sido outro", sugerirá o personagem de Juca de Oliveira.

Ao ouvir o relato, o delegado perguntará se Samuel suspeita de alguém. "O mandante foi Dionísio Albuquerque", declarará o sobrevivente do holocausto.

Com a estreia da novela Nos Tempos do Imperador adiada, a Globo definiu a reprise de Flor do Caribe como substituta da reapresentação de Novo Mundo. Além dos spoilers, o  Notícias da TV publica diariamente o resumo da novela das seis que a emissora reprisa devido à pandemia de Covid-19.


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