Dormindo com o inimigo
Reprodução/TV Globo
Bruna Marquezine (Luiza) e Humberto Martins (Virgílio) em cena de Em Família, da Globo
REDAÇÃO
Publicado em 16/6/2014 - 19h39
Na novela Em Família, Virgílio (Humberto Martins) decidirá abrir os olhos da filha assim que souber que Laerte (Gabriel Braga Nunes) está tendo o mesmo comportamento doentio e obsessivo do passado. Ele e Luiza (Bruna Marquezine) terão uma briga feia porque a jovem se recusará a acreditar que o noivo é capaz de matar alguém por ciúmes. Cega de amor, ela até oferecerá a face para o pai esbofetear, como Helena (Julia Lemmertz) fez.
O embate entre pai e filha acontecerá no final da próxima semana, logo após o músico colocar a vida de André (Bruno Gissoni) em risco com um desafio infantil e perigoso, fazendo-o saltar um vão livre muito alto. “Tentei acreditar que nos 20 anos que se passaram, o Laerte poderia ter mudado, melhorado... quem sabe até se tratado”, dirá o artesão. Ele será contestado veemente por Luiza. “Ele não é doente”, gritará ela.
“É doente sim! Tem um comportamento patológico, obsessivo. Você é muito nova e vai acreditar nessa maluquice, nesse imenso amor que ele diz que tem por você”, argumentará Virgílio.
Luiza, que sempre teve apoio do pai, vai sentir o peso das palavras dele. Virgílio mostrará que o que o músico fez com André é coagir, humilhar, tripudiar e colocá-lo em perigo. “Quando eu tinha mais ou menos a sua idade, sabe quantas vezes eu vi o Laerte arrastar sua mãe pelo braço escola afora? Sabe quantas vezes eu vi o Laerte surrar nossos amigos de turma, aprontar escândalos, provocar acidentes, humilhar as pessoas? Eu mesmo fui um dos alvos preferidos dele”, dirá o escultor.
Cegueira
A discussão mostrará o quanto Luiza está cega. Virgílio vai comparar o ex-namorado da fillha a ele. “O André de hoje é o Virgílio de ontem. Olha bem, Luiza! Está vendo essa cicatriz aqui? Ela não foi feita num dia só! O Laerte começou a me deixar marcas muito antes de ter me enterrado vivo”, vai disparar o marido de Helena.
Cada detalhe da tragédia do passado será jogado na cara da estudante. Porém, sua reação será bater o pé mais uma vez. Virgílio pegará a mão da filha e fará ela sentir a sua cicatriz para que nunca mais esqueça o quanto foi alertada dos riscos e responsabilidades desse seu amor cego.
“Sou um sobrevivente. E talvez, por isso, não tenho medo de nada nessa vida. Mas tenho um pavor, isso sim, um só: que você seja vítima desse crápula. E eu não vou deixar! Nem que eu tenha que morrer pra isso”, falará o escultor.
Luiza vai provocar o pai, baterá no próprio rosto e dirá: “Bate! Dá também a sua bofetada! Só está faltando você! Vamos, coragem”, gritará ela, mas Virgílio recuará, deixando-a sozinha. Depois, em casa, ele avisará a mulher que, mesmo diante da cegueira da filha, vai fazer marcação cerrada para que o pior não aconteça.
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