CHAPA QUENTE
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Mafalda (Camila Queiroz) à espreita para tentar finalmente ver o 'cegonho' em Êta Mundo Bom!
A saga de Mafalda (Camila Queiroz) para conhecer o tal "cegonho" caiu literalmente na boca do público de Êta Mundo Bom! (2016). Em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, o folhetim de Walcyr Carrasco transformou a expressão em mais um dos inúmeros sinônimos popularescos para se referir ao órgão sexual masculino.
Cheia de malícia, a personagem de Camila Queiroz fez tanto sucesso que deixou até mesmo o novelista de queixo caído. "Inicialmente, ia ser uma cena, mas o cegonho foi crescendo e virou praticamente um personagem. Pegou tanto que estou surpreso até agora", confessou o novelista em entrevista ao Gshow.
Apesar dos inúmeros "nudes" de Romeu (Klebber Toledo) na história, já que o trambiqueiro sempre acabava as suas cenas praticamente sem roupa, a filha de Cunegundes (Elizabeth Savalla) só foi conhecer a tal ave do paraíso mesmo com Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi) no último capítulo.
Não foi a primeira vez, aliás, que Walcyr prendeu a atenção dos telespectadores com cenas cheias de duplo sentido. Em O Cravo e a Rosa (2000), Leonor (Ana Lucia Torre) era curiosamente apelidada de Neca. O termo foi uma gíria muito popular entre a comunidade LGBTQ+ para descrever o famoso pássaro.
As novelas, inclusive, sempre buscaram referências bem-humoradas ao sexo para driblar a censura instaurada pelo país na Ditadura Militar (1964-1985), Com a redemocratização, eles continuaram durante anos como uma forma de apimentar as histórias sem desagradar à classificação indicativa.
Relembre algumas "safadezas" que fizeram sucesso nas novelas:
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Norminha (Dira Paes) oferece leite para Abel (Anderson Muller) em Caminho das índias (2008)
Com um copo de leite batizado com sonífero, Norminha (Dira Paes) nocauteava o marido Abel (Anderson Muller) em Caminho das Índias (2009). Enquanto o guarda de trânsito dormia um sono solto, a dona de casa mexia com o imaginário do público masculino ao realizar as suas fantasias mais proibidas ao som da canção Você Não Vale Nada, da banda Calcinha Preta.
O papel fez tanto sucesso que a atriz foi escalada para dar o seu "leitinho" até para Roberto Carlos durante o seu especial de final de ano.
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João Gibão (Juca de Oliveira) apaga o fogo de Marcina (Sônia Braga) em Saramandaia (1976)
Marcina (Sônia Braga) ardia feito brasa todas as vezes em que Gibão (Juca de Oliveira) fugia dos seus carinhos na primeira versão de Saramandaia (1976). Doida para perder a virgindade, ela fazia a própria cama ser consumida pelas chamas. Além de trocar os lençóis queimados, seu Cazuza (Rafael Carvalho) ainda precisava apagar o fogo da filha com um balde de água fria.
JOÃO MIGUEL JUNIOR/TV GLOBO
Creusa (Juliana Paes) escondia roupa sexy por baixo da veste de religiosa em América (2005)
Por baixo de suas túnicas, a falsa beata Creusa (Juliana Paes) sempre tinha uma lingerie vermelha para seduzir os homens de América (2005). Ela fingia ser evangélica e virgem para o noivo Feitosa (Ailton Graça), mas não perdia uma oportunidade de se oferecer para Tião (Murilo Benício).
Desmascara pela sogra Diva (Neusa Borges), a santa do pau oco foi arrastada só de calcinha e sutiã pelas ruas de Vila Isabel para pagar por todas as suas traições.
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A primeira-dama Scarlet (Luiza Tomé) popularizou o termo "nhanhar" em A Indomada (1997)
As noites de lua cheia eram agitadas em Greenville em A Indomada (1997). Durante o apogeu do satélite natural da Terra, Scarlet (Luiza Tomé) enchia-se de desejo e não deixava o marido Ypiranga (Paulo Betti) em paz. A intensa atividade sexual dos dois rendeu até um novo verbo para a língua portuguesa, "nhanhar". A palavra era a senha para uma noite quente entre a primeira-dama e o prefeito.
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Stella (Beatriz Segall) tira casquinha de Juca (Victor Fasano) em De Corpo e Alma (1992)
Juca (Victor Fasano) se equilibrava entre o casamento com Paloma (Cristiana Oliveira) e o seu trabalho no Clube das Mulheres em De Corpo de Alma (1992). A trama de Gloria Perez popularizou as apresentações de strippers masculinos por todos os Brasil. O ator caiu na graça não só do público feminino, mas também fez sucesso com os gays na época.
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