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THAÍS PACHOLEK

Cabelo platinado de atriz de Reis serviu como teste de DNA das antigas; entenda

BLAD MENEGHEL/RECORD

Thaís Pacholek vive a sofrida Marilís na novela Reis: personagem teve opinões diversas na trama

Thaís Pacholek vive a sofrida Marilís na novela Reis: personagem teve opinões diversas na trama

Criticado pelos fãs da novela Reis, o cabelo platinado de Marilís (Thaís Pacholek) foi pensado pela produção da trama como uma espécie de "teste de DNA" da antiguidade. Mesmo pouco verossímeis para os tempos bíblicos, as madeixas da israelita e os fios claros de Jeodás (Augusto Zacchi) deixaram explícito que Ezér (Vinícius Redd) não poderia ser filho do casal. O rapaz nasceu somente com mechas escuras. 

Quem explica isso é Thaís Pacholek em entrevista ao Notícias da TV. Inicialmente, a intérprete deixou os cabelos mais escuros para condizer com a narrativa histórica, mas foi alertada de que suas madeixas deveriam ficar mais claras para dar sentido à trama de paternidade do personagem de Redd. 

"À princípio, ela teria esse cabelo meio natural, meio cinza, justamente pra não ter o loiro. Mas teve uma questão interna [na Record], de concepção de personagens, que a queriam loira para deixá-la bem diferente de Ezér, e ele não se parecer com ninguém", conta a atriz. 

Como visto na novela bíblica da Record, Marilís era uma das namoradas do sacerdote Hofni (Vinícius Redd) no começo da trama. Apesar de ter dormido algumas vezes com ela, o primogênito de Eli (José Rubens Chachá) não desejava transformar a relação dos dois em casamento. 

Grávida e sem chance de ser desposada pelo canalha, a jovem aceitou se casar com Jeodás. O homem já havia tido uma união infrutífera com uma hebreia, mas se divorciou por ela nunca ter engravidado.

Conforme o tempo passou, Ezér cresceu semelhante ao pai biológico. Alguns personagens da comunidade israelita, inclusive, chegaram a comentar entre si o fato curioso de um garoto com cabelos pretos ter nascido da união de pais loiros com olhos claros.  

Apesar da justificativa da produção, Thaís confessa que ficou receosa com a caracterização, a ponto de "profetizar" que seria criticada pelos fãs: "A mesma coisa [da tintura] aconteceu com a Vanessa Bueno [que vive Ábila]. Ficamos com o cabelo assim, mas a gente sempre comentava: quando estrear, vão falar do nosso cabelo loiro", relembra. 

reprodução/record

Hofni e Marilís após uma noite de amor 

Hofni e Marilís após uma noite de amor 

Fez as 'pazes' com os fãs de Reis

O relacionamento "torto" com Hofni deixou alguns espectadores da novela com certo ranço de Marilís. A personagem, inclusive, foi até chamada de periguete bíblica por conta da união.

Thaís ressalta que também se sentiu assim quando leu as primeiras cenas da personagem, mas sabia que os espectadores logo iriam se apaixonar pela hebreia quando ela contasse sua verdadeira história.

Isso aconteceu quando a mulher teve uma conversa séria com Ezér sobre sua origem. No bate-papo, ela deixou bem claro para o filho que esqueceu o romance com Hofni quando decidiu viver com Jeodás.

"Semana passada entrei no Twitter e vi as pessoas conversando: 'Vocês viram? Marilís não é nada disso. Ela nunca traiu. Ela já estava grávida quando casou'. Todo mundo [estava] defendendo a personagem, e isso que é o barato da nossa profissão. Você vai conquistando o público, e eu estava muito  confiante [de que isso aconteceria]", comenta a artista. 

reprodução/record

Marilís foi vítima do ódio de Jeodás

Marilís foi vítima do ódio de Jeodás

Realidade atual nos tempos antigos

A história de Marilís também foi norteada por outro tema: a violência doméstica. Mesmo com a hebreia já separada de Hofni quando se casou com Jeodás, o homem descobriu que o primogênito não tinha sido concebido no casamento por conta da semelhança com o sacerdote.  

O personagem vivido por Augusto Zacchi constantemente batia na companheira e a fazia sofrer diferentes tipos de violência. Thaís, inclusive, aceitou o papel da israelita só por conta do drama comovente:

Quando eu recebi a sinopse da Marilís, já veio escrito que ela passaria por esse assunto. Conforme foi chegando o texto, eu vi o quão profundo ia ser a relação dela com a violência doméstica e familiar. Eu sempre usei muita palavra sobrevivente para ela, porque eu acho que a personagem é uma.

O calvário da mulher só acabou durante a guerra dos filisteus e israelitas. Intimado a defender a nação, Jeodás se alistou no exército, mas acabou morto nos primeiros momentos do conflito. 

A atriz também admite que, se o homem não tivesse sido vítima na disputa, sua personagem talvez nunca teria se livrado do comportamento abusivo. Ela, no entanto, ressalta que isso não é o caminho certo:

"As mulheres precisam se libertar disso por elas mesmas. Precisam juntar forças e pedir ajuda para saírem dessa sem precisarem que o outro passe por uma situação como a que Jeodás viveu", finaliza. 

Reis apresenta sua primeira fase, A Decepção, prevista para terminar em 6 de junho. A Record não vai dar continuidade à exibição da novela em seguida. Colocará no ar duas temporadas da série Todas as Garotas em Mim. A segunda fase do folhetim, A Rejeição, deve estrear em 19 de julho, e o título da terceira etapa da trama bíblica ainda não foi divulgado pela emissora.


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