CECÍLIA E LAÍS
PAULO BELOTE/TV GLOBO e SARAH SANFINS/INSTAGRAM
Maeve Jinkings e Lorena Lima em fotos nas redes sociais; elas serão Cecília e Laís em Vale Tudo
A autora Manuela Dias desenvolverá mais o casal Cecília e Laís, interpretadas respectivamente por Lala Deheinzelin e Cristina Prochaska na primeira versão de Vale Tudo. As duas serão casadas oficialmente e até entrarão com um processo para adotar uma menina de cinco anos, ideias inimagináveis em 1988 --tanto pela sociedade mais conservadora, quanto pelo vestígio da censura da Ditadura Militar (1964-1985).
Na época, a Divisão de Censura e Diversões Públicas (DCDP) ordenou o corte de muitas cenas do casal. Com isso, Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) não conseguiram desenvolver o principal debate que seria originado pelas personagens: quem tem direito à herança quando um dos integrantes de uma relação homoafetiva morre?
Cecília morreu no capítulo 75 da história original, e Marco Aurélio (Reginaldo Faria) chegou a brigar com a cunhada pela herança da irmã. Mas, como Cecília e Laís não foram apresentadas explicitamente como um casal, o público ficou confuso com a briga.
Agora, Manuela Dias terá a chance de reparar esse erro. Os intérpretes dos papéis também já foram escalados: Marco Aurélio ficará ao encargo de Alexandre Nero, enquanto Maeve Jinkings e Lorena Lima viverão Cecília e Laís, respectivamente. As informações são da colunista Carla Bittencourt, do portal Leo Dias.
As mulheres terão uma pousada em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro --na versão original, o hotel ficava em Búzios. Marco Aurélio também deve exigir a posse do local após a morte da irmã.
Entre as novidades, também está o fato de Cecília trabalhar na luta contra o tráfico de fauna e flora. Nos bastidores da novela, fala-se sobre a possibilidade de ela ser assassinada por causa do seu trabalho, e não em um acidente de carro como aconteceu na versão anterior. A novelista, contudo, ainda não escreveu a sequência da morte.
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