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CORAÇÃO DE ESTUDANTE

Autor deu palpite certeiro e salvou novela da Globo de fracasso: 'Mais leve e alegre'

RENATO ROCHA MIRANDA/TV GLOBO

Fabio Assunção abraça Adriana Esteves; os dois sorriem nos bastidores de Coração de Estudante (2022)

Edu (Fabio Assunção) e Amelinha (Adriana Esteves) na novela Coração de Estudante (2022)

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 25/2/2023 - 6h30

Há 21 anos, Coração de Estudante (2002) estreava na faixa das seis da Globo. Com a proposta de discutir questões ambientais, a novela de Emanuel Jacobina não empolgou o público no início. A emissora, então, convocou Carlos Lombardi para dar uma ajudinha ao colega e levantar a audiência da história. "Podia ser mais leve e alegre", opinou o autor.

Coração de Estudante foi idealizada às pressas, já que a Justiça havia proibido a trama de Maria Adelaide Amaral que iria substituir A Padroeira (2001). Dança da Vida seria protagonizada por Adriana Esteves e Fabio Assunção, mas foi impedida de ir ao ar por causa dos temas políticos.

Emanuel Jacobina foi chamado pela emissora para escrever um folhetim a toque de caixa e aproveitou os atores que já estavam escalados como protagonistas.

A história girava em torno de Edu (Fabio Assunção), um professor de Biologia que se mudou com o filho, Lipe (Pedro Malta), para a fictícia Nova Aliança. Noivo de Amelinha (Adriana Esteves), o idealista viu a vida virar de ponta cabeça quando se apaixonou pela advogada Clara (Helena Ranaldi).

Como a trama não atingiu a audiência esperada para a faixa horária, Carlos Lombardi começou a dar alguns palpites para Jacobina a pedido da própria Globo. "Eu achava que Coração de Estudante podia ser mais leve e alegre do que estava sendo no ar", afirmou o autor em depoimento ao livro Autores, Histórias da Teledramaturgia.

A história estava sendo contada de forma mais solene do que a necessária. A partir do capítulo 70, eu me sentei com o Emanuel para discutir e montar uma estrutura. Ele escrevia, e eu fazia o texto final. A implantação da mudança de tom durou uns trinta e poucos capítulos.

"Como a reação em termos de audiência foi bem rápida, o próprio Emanuel ficou à vontade com aquele tom. Então fui diminuindo minha participação", explicou Lombardi.

Entre as modificações propostas por Lombardi estava a inclusão de novos personagens, como a do promotor Pedro Guerra (Bruno Garcia). Já Nélio (Vladimir Brichta) teve o perfil bastante reformulado: o peão com pinta de vilão virou um alívio cômico e ganhou mais destaque na narrativa.


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