Ator passa chave na boca para esconder cena chocante de Reis: 'Inesperado'

Thiago Amaral não teve dúvidas de que o segredo seria uma das almas do negócio ao descobrir que Micael seria uma das vítimas de Malquias (Daniel Blanco) em Reis. O príncipe culpou injustamente o israelita pela morte de Lavínia (Pâmela Tomé) e Belá (Lorenzo Mello) --deixando um rastro de morte e, principalmente, sangue na novela bíblica da Record.

Em entrevista ao Notícias da TV, o ator revela que o voto de silêncio foi fundamental para pegar o público do folhetim de Raphaela Castro desprevenido:

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A morte do Micael fazia parte do bloco com cenas secretas. Somente os atores envolvidos recebiam o texto. Fiquei muito empolgado. Era algo totalmente inesperado. Estava na cara que, quanto mais sigilo nós fizéssemos, mais impactante seria. E assim foi! Fiquei muito satisfeito com o resultado do trabalho.

O galã ficou ainda mais impressionado ao ver o resultado do banho de sangue na televisão. "A câmera colocou o espectador dentro da batalha. Ver na tela foi como reviver sensações de quando estava gravando. Acho que o público conseguiu sentir um pouco do desespero de estar naquela situação. Gerou muita repercussão". lembra.

As sequências remeteram parte dos telespectadores ao casamento vermelho de Game of Thrones (2011-2019), em que o Lorde Walder Frey (David Bradley) arquitetou uma chacina contra os Stark.

Sou fã. Lembro de parar tudo o que estivesse fazendo para assistir aos episódios inéditos. A narrativa, progressão dos acontecimentos, o arco dos personagens e as reviravoltas foram características fundamentais para o sucesso absurdo da produção. A primeira fase de Reis carrega alguma dessas referências, assim como de outras séries como Vikings.

Dinossauros?

Thiago faz questão de frisar que não é a primeira vez em que bate as botas na ficção. "Minha primeira cena de morte foi na série Na Forma da Lei (2010). O personagem toma um tiro no peito, cai da garupa da moto e a cena acontece com ele agonizando. Foi uma bela e brutal estreia", diz.

Ele destaca que a caracterização também foi fundamental para dar dramaticidade ao massacre de Malquias, que não seria o mesmo sem os litros e mais litros de sangue cenográfico:

Realmente parece muito real. Ele era colocado em pontos estratégicos no corpo e roupas dar leitura na câmera e ter continuidade nas sequências. Tudo saiu muito fácil. Foi só usar lenço umedecido com álcool isopropílico.

O artista também precisou explicar para a filha Ellora, do relacionamento com a atriz Ohana Homem, que a novela era faz de conta: "Ela me reconhece no vídeo. Nós assistimos juntos aqui em casa. Em Reis, especialmente, eu precisei explicar para ela que não me machuquei de verdade e que o sangue era de mentira. Mas tudo sempre vira uma grande brincadeira. Ela dividia os dinossauros entre israelitas e filisteus, então fazíamos uma grande batalha."

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