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AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Aline é solta em Terra e Paixão? Mocinha comove até juiz com relato de armação

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Barbara Reis está com as mãos unidas em sinal de oração e tem expressão séria em cena de Terra e Paixão

Aline (Barbara Reis) em Terra e Paixão; mocinha se surpreenderá com resultado de audiência

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 22/11/2023 - 20h35

Presa injustamente, Aline (Barbara Reis) enfrentará uma audiência de custódia e batalhará para sair da cadeia em Terra e Paixão. A protagonista surpreenderá o juiz com um discurso sobre as maldades de Antônio (Tony Ramos) e explicará que só quis proteger o filho. "Eu sei que errei, mas eu não sou uma assassina", vai se defender. Emocionado, o magistrado concederá a liberdade provisória para a ré na novela das nove da Globo.

No capítulo desta quarta (22), o juiz dará início à audiência. "Pelo que li nos autos que me foram apresentados, a senhora adentrou a residência do senhor Antônio La Selva, um grande produtor rural e cidadão respeitado em toda a região, empunhando uma arma de fogo carregada", dirá.

A mocinha logo temerá que o homem da lei também seja aliado ao todo-poderoso. O primeiro a falar será o promotor do caso: "Peço que fique estabelecido que o flagrante obtido pela força policial foi regular e há de ser homologado. Ficou também estabelecido que o crime em questão foi uma tentativa de homicídio. Ou seja: a ré Aline Machado agiu conscientemente, com o intuito de tirar a vida do senhor Antônio La Selva".

Depois, Rodrigo (Maicon Rodrigues) defenderá a cliente. "As circunstâncias do fato ainda estão obscuras e serão esclarecidas oportunamente. Mas é importante notar, desde logo, que a suposta vítima, o senhor Antônio La Selva, tem um longo histórico de ameaças e de violência contra a senhora Aline Machado", ressaltará o advogado.

O juiz questionará qual o motivo da conduta por parte do ricaço. "Ele tem um interesse egoísta pelas terras da custodiada. Ademais, a senhora Aline estava protegendo o seu filho menor, e é exatamente em razão da existência desse filho que deve ser garantido a ela o direito de responder ao processo em liberdade", afirmará o defensor.

"E o pai dessa criança? Onde está?", indagará o magistrado. "Ele foi assassinado, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. A senhora Aline é, portanto, imprescindível para os cuidados e o sustento desse filho. Quero esclarecer também que a custodiada tem ocupação lícita, como agricultora e contadora, tem endereço fixo e, ademais, está grávida. Reitero, portanto, o meu pedido para que lhe seja concedida a merecida liberdade", insistirá Rodrigo.

Qual o resultado da audiência de Aline?

O juiz estará prestes a dar o veredito, quando a protagonista pedirá a palavra. "Desculpe interromper, mas eu queria fazer uma pergunta: o senhor tem filhos?", indagará ela. "É uma pergunta bastante inusitada, mas eu vou responder: eu tenho, sim. Tenho filhos e netos", dirá o magistrado.

Aline pedirá para o juiz escutar o apelo de uma mãe acusada por um crime injustamente. Curioso, o homem da lei abrirá uma exceção e a deixará falar.

"Antes de mais nada, quero pedir que o senhor acredite que eu não atirei naquele homem. Eu não fiz isso. O meu erro foi entrar com uma arma naquela casa, pra forçar o Antônio La Selva a devolver o meu filho. Eu nunca andei armada e odeio violência", assegurará.

Mas eu e a minha família fomos jurados de morte por esse homem. O meu falecido marido foi assassinado, e até hoje ninguém pagou por isso! Recentemente eu fui na polícia e dei queixa contra o Antônio La Selva, mas mesmo assim ele pegou o meu menino e levou pra casa dele, sem me consultar. Agora me diga, excelência, até onde o senhor iria pra defender a vida dos seus filhos e dos seus netos?

"Eu cometi um erro, indo armada até a casa do doutor Antônio pra buscar o meu filho, é verdade. Mas eu juro por tudo que há de mais sagrado e pela vida que eu tenho dentro de mim, que eu não atirei no doutor Antônio. Quando eu fui até a mansão o meu desejo era só um: abraçar e proteger o meu filho de toda a dor que esse homem já causou. Todos aqui têm medo dos jagunços dele. Todo mundo tem uma história de abuso e violência pra contar", disparará.

O magistrado ficará impressionado. "A senhora está descrevendo um monstro, é isso mesmo?", perguntará. "Talvez o doutor Antônio tenha sentimentos. Eu não vou dizer que não. Mas ele não admite discordância", explicará ela.

"Se é contrariado, ele entra em fúria. Só não tem coragem de agredir ou de atirar em ninguém abertamente. Ele age na sombra, e é por isso que é tão perigoso. Por favor, me dê uma chance e pra todo mundo que merece justiça em Nova Primavera", implorará a produtora rural.

"Eu sei que errei, mas eu não sou uma assassina. Eu não apertei o gatilho daquele revólver. Eu jamais faria isso. Obrigada por me ouvir", arrematará ela.

O juiz, então, dará o veredito e comentará que a audiência foi muito diferente do esperado. "Ficou claro e estabelecido que a prisão em flagrante ocorreu de maneira correta e legal. E, ao ouvir o depoimento da ré Aline Machado, eu constatei que ela tem ciência de ter transgredido a lei, ao entrar armada na residência da vítima, com a intenção de ameaçá-lo", começará.

Senhora Aline, a sinceridade e a contundência do seu discurso, dizendo que agiu no sentido de proteger o filho que julgava ameaçado foram notáveis. Mas na verdade não é minha atribuição discutir o mérito da situação. O que eu vou levar em consideração, isso sim, é o fato de que a senhora é imprescindível para os cuidados de uma criança menor de 12 anos, além de encontrar-se grávida.

"Diante disso, e do reconhecimento de que a acusada não apresenta risco ao curso do processo, eu decidi autorizar a concessão da liberdade provisória. Expeça-se, para tanto, o alvará de soltura para a ré Aline Machado!", mandará o juiz.

A protagonista vibrará com a decisão. "Muito obrigada! O senhor não vai se arrepender dessa decisão, eu prometo!", agradecerá ela.

Jussara (Tatiana Tiburcio), Caio (Cauã Reymond) e João (Matheus Assis) comemorarão o retorno da contadora para casa. Aline ainda avisará ao agrônomo que aceita se casar com ele.

Escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes, Terra e Paixão é ambientada na fictícia cidade de Nova Primavera, em Mato Grosso do Sul. A trama ficará no ar até janeiro, quando será substituída pelo remake de Renascer (1993).


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