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FALANDO EM LÍNGUAS

A estranha vantagem que as novelas bíblicas da Record deram a Força de Mulher

REPRODUÇÃO/RECORD

Seray Kaya como Sirin em cena de Força de Mulher

Sirin (Seray Kaya) em Força de Mulher; nomes diferentes não afugentaram o público da Record

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 28/8/2024 - 21h00

Força de Mulher se revelou um verdadeiro fenômeno, mesmo como tapa-buraco no horário nobre da Record. Os telespectadores realmente se interessaram pela história de Bahar (Özge Özpirinçci), ainda que o nome de boa parte dos personagens soe como uma "sopa de letrinhas".

A emissora optou por manter os nomes originais em turco ao transmitir a produção completamente dublada, assim como havia acontecido com outras novelas turcas exibidas pela Band --a exemplo de Mil e Uma Noites (2006) e Fatmagul: A Força do Amor (2010).

As diferenças entre o português e o turco acabaram em segundo plano, já que o drama de Bahar não é tão distante assim da realidade brasileira. Afinal, o número de mulheres que criam os filhos sozinhas --as chamadas mães solo-- cresceram na última década, de acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Mais do que isso, o público da Record já está acostumado com nomes pouco comuns, vindos de línguas como copta, do hebraico e do aramaico nas novelas bíblicas.

Anteriormente, no mesmo horário, A Rainha da Pérsia (2024) –terceira adaptação da emissora para a história de Ester– já trazia algumas alcunhas que davam um nó na língua. Memucã (Leonardo Franco), Harbona (Giuseppe Oristanio), Artainte (Gabriela Mag) e Artabano (Caetano O'Maihlan) são só alguns exemplos.

A Globo, por sua vez, já teve muita dor de cabeça por causa de nomes pouco usuais em suas novelas, como os de origem norte-americana em Bang Bang (2005). Para além de todos os problemas da própria história, bastante confusa, uma parte do público tinha dificuldade de acompanhar tantos personagens batizados no exterior.

Em duas décadas, a situação mudou muito. Principalmente com a popularidade dos serviços de streaming, que acabaram ajudando os telespectadores a se acostumarem com os títulos originais de produções.

Entretanto, para quem viveu nos anos 1990 e no início dos anos 2000, falar em Gilmore Girls (2000-2007) era praticamente falar grego. A série recebeu o nome de Tal Mãe, Tal Filha no SBT, assim como outros enlatados: One Tree Hill (2003-2012) era Lances da Vida, The O.C (2003-2007) ganhou o subtítulo Um Estranho no Paraíso; e é impossível esquecer que Breaking Bad (2008-2013) foi chamada de A Química do Mal pela Record.


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