CHEGADA AGRESSIVA
Divulgação/Marvel Studios
Chris Evans e Robert Downey Jr. se enfrentam em Capitão América: Guerra Civil, disponível no Disney+
Uma nova batalha da guerra do streaming começa no próximo dia 17, com a chegada do Disney+ ao Brasil. A empresa do Mickey Mouse não vai pegar leve na artilharia: para bater de frente com a Netflix, dona da maior fatia do mercado nacional, a novata topou até fazer uma parceria com o rival Globoplay. Além disso, vai cobrar o menor valor de assinatura do mundo aqui.
Um levantamento feito pelos Notícias da TV com os preços pagos pelos clientes do Disney+ ao redor do planeta (confira no fim do texto) mostra que a mensalidade que os brasileiros terão de pagar, de R$ 27,90, é a mais acessível do serviço. A quantia é menos da metade do valor investido pelos suíços, por exemplo, que pagam R$ 62,36 por mês para acessarem a plataforma.
Os argentinos, por sua vez, desembolsarão R$ 28,03 mensais, enquanto clientes de países como Equador, Costa Rica e Uruguai pagarão R$ 34,45. Na América Latina, o preço mais alto é o do Chile: R$ 49,36 por mês, acima até do valor cobrado nos Estados Unidos (R$ 40,20) e no Reino Unido (R$ 44,87).
Com o conhecimento e a experiência de uma empresa multibilionária por trás, o Disney+ também chega ao país formando alianças estratégicas com operadora de telefonia e TV por assinatura, serviço de e-commerce, banco e até streamings rivais.
A Vivo, por exemplo, lançará pacotes que une seus planos à assinatura do Disney+. No celular, clientes receberão 25 gigas extras para assistir ao conteúdo da nova plataforma. Na TV, quem assina o Vivo Fibra poderá contratar um serviço com o streaming incluso.
Usuários do Mercado Livre e do Mercado Pago terão descontos exclusivos na hora de contratar o serviço do Mickey Mouse, e o e-commerce oferecerá até seis meses de gratuidade aos seus clientes que realizarem a assinatura anual, dependendo do nível do programa de fidelidade no qual se encontram.
O Bradesco e o Next também darão até um semestre de Disney+ grátis para seus correntistas --a oferta muda de acordo com o cartão de crédito usado pelo cliente, e os mais básicos ganharão "apenas" dois meses de graça.
A parceria mais incisiva e que promete mexer com a liderança da Netflix por aqui, no entanto, é com o Globoplay. As duas plataformas venderão assinaturas conjuntas, com preços a partir de R$ 37,90 por mês (no plano anual). Os descontos do combo chegam a 25% do valor que os produtos teriam se adquiridos separadamente.
Para as duas gigantes, a aliança é benéfica: o Globoplay já entendeu que não conseguirá roubar os clientes da Netflix sozinho, e ter o catálogo da empresa do Mickey Mouse do seu lado vira um atrativo irrecusável; já o Disney+ cresce ao ter uma parceira como a Globo, marca que está inserida no imaginário dos brasileiros como sinônimo de entretenimento de qualidade.
Quanto custa o Disney+ no mundo?
Confira a mensalidade cobrada pelo Disney+ em cada território onde está disponível, da mais barata à mais cara (para a conversão, foram usadas as cotações de 3 de novembro de 2020):
Brasil: R$ 27,90
Argentina: R$ 28,03
Costa Rica: R$ 34,45
Equador: R$ 34,45
Panamá: R$ 34,45
Uruguai: R$ 34,45
Colômbia: R$ 35,49
Austrália: R$ 36,93
Nova Zelândia: R$ 38,41
Japão: R$ 38,50
Canadá: R$ 39,21
Estados Unidos: R$ 40,20
Peru: R$ 41,17
Noruega: R$ 42,09
México: R$ 43,02
Suécia: R$ 44,80
Reino Unido: R$ 44,87
Alemanha: R$ 46,99
Áustria: R$ 46,99
Bélgica: R$ 46,99
Espanha: R$ 46,99
Finlândia: R$ 46,99
França: R$ 46,99
Holanda: R$ 46,99
Irlanda: R$ 46,99
Islândia: R$ 46,99
Itália: R$ 46,99
Luxemburgo: R$ 46,99
Mônaco: R$ 46,99
Portugal: R$ 46,99
Chile: R$ 49,36
Dinamarca: R$ 53,32
Groenlândia: R$ 53,32
Suíça: R$ 62,36
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