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ESTUDO DE MERCADO

Mais ativas na web, mulheres aproveitam streamings, fotos e sites de emprego

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Imagem de Bianca Andrade, a Boca Rosa, em ensaio fotográfico

Bianca Andrade, uma das principais influenciadoras do país; mulheres são mais ativas na internet

As mulheres estão mais ativas na internet do que os homens, segundo um levantamento da Nielsen. Das entrevistadas, 90% afirmam que se conectam diariamente no mundo digital, enquanto essa taxa no grupo masculino é de 82%. Durante esses momentos na web, elas aproveitam para consumir serviços de streamings de vídeo, acessar aplicativos de armazenamento de fotos e sites de emprego.

"A internet está internalizada no comportamento das mulheres de uma forma mais intensa do que no dos homens. Uma hipótese para esse resultado é a carga de trabalho das mulheres nos lares. "Quando você chefia famílias e busca conciliar essas atividades com outras coisas que acontecem no seu dia, é natural que isso se torne mais frequente", explica Sabrina Balhes, líder de Measurement de Nielsen Brasil, ao Notícias da TV.

De acordo com a executiva, o resultado traz duas implicações para o mercado: "A primeira é que se você quer falar com mulheres, precisa ser muito mais sagaz na forma como articula as diferentes formas de entrar em contato com elas, seja você uma marca ou um produtor de conteúdo. A segunda é que você precisa se adaptar a essa maior conectividade para falar com elas de uma forma eficiente".

Os dados são da pesquisa Elas: Comportamento e Barreiras, feita pela Nielsen em parceria com a Opinion Box. O estudo foi realizado em entre 24 de fevereiro e 2 de março de 2022 por meio de um questionário on-line respondido por mil pessoas (69% mulheres, 24% homens, e 7% preferiram não citar o gênero).

Quando questionadas sobre quais aplicativos e sites mais usam durante a semana, 70% das mulheres respondem que são os streamings de vídeo, como YouTube, Netflix e Prime Video. Em seguida, 64% afirmam que usam aplicativos de armazenamento de foto e sites de vaga de emprego. Streamings de áudio, como Spotify e Deezer, aparecem na quarta posição, com 49% das respostas.

O levantamento também mostra que mulheres acompanham mais influenciadores digitais do que os homens (45% x 24%). Nesse recorte, 52% do público masculino afirma que não gosta de seguir influenciadores e pessoas famosas na internet. Na parcela feminina, a rejeição é de apenas 28%.

"Elas são mais informadas. Quando a gente começa a falar sobre influência, às vezes, existe uma simplificação do influenciador. Não é tão simples, porque o mercado começa a ficar mais exigente, e o público não segue só para ter um desconto ou ver o que ele ganhou. As pessoas estão em busca de relevância", aponta Sabrina.


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