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Globo muda estratégia e volta a divulgar programação no Facebook

Reprodução

Tatá Werneck e Emilio Orciollo Netto com atores de Amor à Vida em post da Globo no Facebook - Reprodução

Tatá Werneck e Emilio Orciollo Netto com atores de Amor à Vida em post da Globo no Facebook

DANIEL CASTRO

Publicado em 9/1/2014 - 10h19

A Globo voltou ao Facebook. Depois de anunciarem, em abril do ano passado, que abandonariam a rede social, os veículos das Organizações estão de volta ao Facebook.

A TV Globo, a rigor, nunca deixou o ambiente, mas publicava links esporádicos, às vezes com intervalos de dias. Desde o último dia 20, no entanto, a atividade na fanpage da emissora está intensa: somente ontem (8), foram nove postagens, de Mais Você a Amores Roubados.

Na época, o CEO da Globo.com, Juarez Queiroz, justificou a decisão ao Meio & Mensagem: 1) o tráfego do Facebook representava menos de 2% do público dos sites da empresa; 2) a Globo não tem controle sobre seu conteúdo no Facebook, pois a rede social escolhe o que o usuário vê; 3) o Facebook expõe o público dos produtos das Organizações Globo para veículos concorrentes e anunciantes.

Em outras palavras, o Facebook era visto como uma ferramenta poderosa e perigosa, um concorrente que não apenas poderia tirar fatias das receitas publicitárias da Globo (e quase sem custo de produção) como também poderia, a longo prazo, canibalizar a Globo, tomando seus anunciantes. Logo, não era interessante alimentar um concorrente com conteúdo.

Mas o que mudou para a Globo mudar de posição tão rapidamente?. Em entrevista ao repórter Leonardo Araújo, publicada pelo Adnews, o mesmo Juarez Queiroz explica as características do Facebook, mas não justifica o retorno claramente:

"As redes sociais, como o Facebook, são hoje elementos importantes dentro de um complexo ecossistema de mídias digitais. Acreditamos que oferecem muitas oportunidades, tais como a promoção dos nossos conteúdos e marcas, novas formas de relacionamento com o público e de conhecimento da audiência. Elas são, no entanto, ferramentas ainda muito novas, em constante evolução, com regras voláteis e às vezes pouco transparentes, o que exige um acompanhamento sistemático da evolução dessas ferramentas e a constante revisão das nossas estratégias".

Continua o executivo da Globo.com: "Há alguns meses, definimos uma política para orientar as empresas do grupo em relação ao uso das redes, onde reforçamos o papel promocional, de relacionamento e conhecimento na utilização destas plataformas, devendo-se evitar as redes sociais como plataforma de consumo e distribuição dos nossos conteúdos. Os links sempre estiveram presentes no compartilhamento feito pelo usuário, muito estimulado em todos os nossos sites e voltarão a ser utilizados nas nossas fanpages, mas não como uma estratégia de distribuição e consumo de conteúdo como foi feito anteriormente. E a nossa utilização das redes sociais não deve estar centralizada apenas nas fanpages, queremos estimular formas criativas de utilização das redes sociais."

A entrevista completa do Adnews está aqui.

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